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ABRIGO SEGURO
(continuação)
06 de janeiro de 2003, segunda-feira
Prezado católico, continuemos com a reflexão sobre
Jesus Cristo, o nosso melhor Amigo. Ele te convida a aproximar d’Ele,
a descansar no seu Santíssimo Coração, como está em Mt 11, 28:
“Vinde a mim todos os que estais cansados
sob o peso do vosso fardo e eu vos darei descanso”. É o
Senhor do universo que convida a sua criatura a mergulhar no Seu
Coração, Fonte de Amor e Fornalha ardente de caridade.
Somente um Amigo verdadeiro faz esse convite; Aquele
Amigo que só te deseja o bem; amigo assim, só existe um: Jesus
Cristo.
A amizade de Jesus é exigente. Para ser amigo d’Ele é
preciso ser inimigo do mundo, do demônio e do pecado.
A amizade com Jesus é saudável. Às vezes você está
sendo sacudido pelas ondas das perseguições e críticas; o seu
coração já não agüenta mais de tanto sofrimento e contrariedade,
você chega a sentir vontade de abandonar tudo e começa a pedir a
morte; não aja assim, aproxime-se de Cristo que te consola dizendo:
“Tende confiança, sou eu, não tenhais medo”
(Mt 24, 27). Se
esse Amigo Poderoso, Jesus Cristo, estiver presente no barco da sua
vida, você não precisa ter medo de ninguém.
A amizade com Jesus é consoladora. Às vezes você está
triste e choroso, porque perdeu um ente querido, aquele que o
ajudava tanto e que te apoiava; não fique desesperado, confie em
Jesus Cristo, Ele te consolará assim como consolou a viúva de Naim,
dizendo: “Não chores!”
(Lc 7, 13).
Católico, é pura ilusão buscar apoio nos homens;
somente Jesus Cristo pode amansar essas ondas violentas e levar o
barco da nossa vida para o porto da esperança e da paz.
Hoje, muitas pessoas aproximam de você só por
interesse, querendo de sugar; e conseguindo o objetivo, te jogam no
lixo. A amizade de Jesus é diferente e desinteressada:
“Jesus fez-se nosso amigo mais para dar do
que para receber. Não buscou a nossa amizade por ter dela
necessidade para aumentar sua glória, mas para nos dar um penhor da
nossa bem-aventurança” (Pe. Alexandrino
Monteiro).
Prezado ouvinte: “Jesus é o
melhor amigo, e o mais necessário porque, quem não tem a Jesus por
amigo, tem-no por inimigo e ter a Jesus por inimigo é estar excluído
do Céu” (Pe.
Alexandrino Monteiro).
Jesus ou é amado, ou é odiado. Quem não o ama,
odeia-o. Tem-lhe amor quem o quer servir, observando a sua lei.
Se te queres salvar, tens de ser amigo de Jesus. E
para ser amigo de Jesus o que é preciso? Uma só coisa: - estar em
sua graça e cumprir a sua vontade. Mas para viver na graça de Jesus
é necessário odiar o pecado, o demônio e o mundo.
Para ser amigo de Jesus é necessário ser inimigo de
si próprio, dos prazeres, da vaidade, de tudo o que não está em
consonância com a doutrina do Evangelho. É preciso também deixar de
acompanhar as novelas, jogar as roupas imorais no fogo (minissaia,
calça centropê, blusas transparentes), abandonar a bebedeira, o
namoro escandaloso, etc. Para ser amigo de Jesus é necessário ser
amigo da virtude, do sacrifício e da oração, e vencer tuas fraquezas
e teus inimigos.
Prezado católico, enquanto te conservares na amizade
com Jesus, terás o céu aberto, porque Jesus não quer a perdição dos
seus amigos.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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CORDEIRO INCANSÁVEL
08 de janeiro de 2003, quarta-feira
Mt 4, 23:
“Jesus percorria toda a Galiléia, ensinando em suas
sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando toda e qualquer
doença ou enfermidade do povo”.
Prezado católico, reflitamos sobre o trabalho
apostolar e missionário. Sabemos que muitas pessoas vivem no erro e
morrem na frieza espiritual, justamente porque falta missionários
abrasados do Amor de Deus para aquecê-las. Temos um exemplo a
seguir, temos um missionário apaixonado pelas almas: Jesus Cristo.
Precisamos imitar Jesus Cristo, Ele foi o primeiro e
o maior missionário, o primeiro e o maior evangelizador, como está
na Exortação Apostólica “Evangelii Nuntiandi”, de Paulo VI,
n.º 7: “… o próprio Jesus… foi o primeiro e
o maior dos
evangelizadores. Ele foi isso mesmo até o fim, até a perfeição, até
o sacrifício da sua vida terrena”.
Jesus Cristo foi um missionário incansável, Ele
pregava nas praias, nas montanhas, nas planícies, nos povoados, nas
vilas, nas cidades, nas sinagogas, etc., é a Luz que brilhava nas
trevas, era a chama ardente que aquecia os corações congelados, era
o Amor verdadeiro que levava a paz onde o ódio reinava, era a
verdade que fazia a mentira desaparecer do coração daquele povo. Na
Exortação Apostólica “Evangelii Nuntiandi”, de Paulo VI, n.º
6 diz o seguinte sobre o trabalho de Jesus Cristo:
“Andar de cidade em cidade a
proclamar, sobretudo aos mais pobres, e muitas vezes os mais bem
dispostos para o acolher, o alegre anúncio da realização das
promessas e da aliança, feitas por Deus, tal é a missão para a qual
Jesus declara ter sido enviado pelo Pai. E todos os aspectos do seu
mistério – a começar da própria encarnação, passando pelos milagres,
pela doutrina, pela convocação dos discípulos e pela escolha e envio
dos doze, pela cruz, até a ressurreição e à permanência da sua
presença no meio dos seus – fazem parte da sua atividade
evangelizadora”.
Jesus Cristo pregava a verdade, a sua pregação era
infatigável; da sua boca jamais saiu uma palavra vazia e muito menos
uma bajulação, a sua pregação era para converter e não para acomodar
o povo no erro. Em Mc 1, 27-28 diz: “Todos
então se admiravam, perguntando uns aos outros: ‘Que é isto? Um novo
ensinamento com autoridade! Até mesmo aos espíritos impuros dá
ordens, e eles lhe obedecem!’ Imediatamente a sua fama se espalhou
em todo o lugar, em toda a redondeza da Galiléia”, e em Lc 4,
22 diz: “Todos testemunhavam a seu respeito,
e admiravam-se das palavras cheias de graça que saíam de sua boca”,
e em Jo 7, 46 diz também:
“Jamais um homem falou assim”.
Na Exortação Apostólica “Evangelii Nuntiandi”,
de Paulo VI, n.º 10 diz:
“As suas palavras desvendavam o segredo de Deus, o
seu desígnio e a sua promessa, e modificavam por isso mesmo o
coração dos homens e o seu destino”.
Jesus Cristo não pregava abobrinha, e muito menos se
envolvia com reforma agrária, Ele falava da vida eterna, da salvação
das almas, da santidade, etc. Ele veio para mostrar para o homem que
tudo aqui na terra é passageiro, e que a verdadeira felicidade está
no Céu.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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CORDEIRO INCANSÁVEL
(continuação I)
10 de janeiro de 2003, sexta-feira
Prezado católico, continuemos com a reflexão sobre
Jesus Cristo, o maior missionário. Cristo é o missionário
incansável, é o Bom Pastor que veio para dar a vida pelas suas
ovelhas: “Eu sou o bom pastor: o bom pastor
dá sua vida pelas suas ovelhas”
(Jo 10, 11).
Cristo Jesus percorria aldeias, cidades, povoados,
etc., Ele não parava de anunciar o Evangelho; como consta nessas
passagens:
Mt 4, 23:
“Jesus percorria toda a Galiléia, ensinando em suas sinagogas,
pregando o Evangelho do Reino e curando toda e qualquer doença ou
enfermidade do povo”. Está claro que Jesus era um pregador
perfeito, não ficava só nas grandes cidades mas pregava também nas
aldeias e povoados. Esse trecho mostra Jesus pregando em toda a
Galiléia, com certeza, o nosso grande missionário evangelizou em
Corazin, Cafarnaum, Magdala, Caná, Naim, Nazaré e em outros lugares.
O nosso Mestre também pregava fora das cidades, como
está em Mt 5, 1-2:
“Vendo ele as multidões, subiu à montanha. Ao sentar-se,
aproximou-se dele os seus discípulos. E pôs-se a falar e os
ensinava…”
O incansável missionário pregava também nas praias,
como está em Mt 13, 1-3:
“Naquele dia, saindo Jesus de casa, sentou-se à
beira-mar. Em torno dele reuniu-se uma grande multidão. Por isso,
entrou num barco e sentou-se, enquanto a multidão estava em pé na
praia. E disse-lhes muitas coisas em parábolas”.
Prezado católico, existem dezenas de trechos que
mostram Nosso Senhor pregando, percorrendo as regiões da Judéia, da
Samaria e da Galiléia, de cidade em cidade e de aldeia em aldeia.
E você católico batizado, você é chamado a ser um
missionário, porém não pode ficar de braços cruzados dentro da
Igreja Católica, acorde enquanto é tempo. Santa Teresa do Menino
Jesus escreve: “Uma alma inflamada do amor
de Deus não consegue ficar inativa”, e Santa Francisca
Cabrini escreve também: “O mundo é muito
pequeno para nos limitarmos a um só ponto! Eu quisera abraçá-lo todo
e ir a todas as partes…”, e São João Brébeuf também escreve:
“Meu Deus, como me entristeço por não seres
conhecido, porque este país bárbaro ainda não se converteu todo a
ti, porque o pecado ainda não foi extirpado daqui!”, e Santo
Antônio Maria Claret diz:
“A caridade de Cristo estimula, incita-nos a correr e
voar com as asas do Santo zelo. Quem ama a Deus de verdade, também
ama o próximo…”
Que bênção para a santa Igreja Católica, se cada
católico fosse um missionário de sangue, um evangelizador zeloso; se
cada um deixasse a preguiça e o comodismo, e reservasse um tempo
todos os dias para falar de Jesus Cristo para o próximo. É triste
ver tantas pessoas vivendo no erro e nas mãos do demônio, e milhões
de católicos olhando novelas ou então sentados nas portas dos
botecos, isso é vergonhoso; por isso escreve São Bernardo de
Claraval: “É uma vergonha fazer-se de membro
regalado, sob uma cabeça coroada de espinhos”. Sabemos que
cada católico é chamado a ser missionário, como está no Decreto “Ad
Gentes”, n.º 36: “…obrigados se achou todos
os fiéis ao dever de cooperar na expansão e dilatação de seu corpo,
para o levarem quanto antes à plenitude”. Infelizmente isso
fica somente no papel.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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CORDEIRO INCANSÁVEL
(continuação II)
13 de janeiro de 2003, segunda-feira
Prezado ouvinte, continuemos com a reflexão sobre o
trabalho missionário. Jesus Cristo pregou o Evangelho como já
meditamos, e o próprio Cristo ordenou que os seus discípulos e
apóstolos pregassem também, como está em Lc 10, 1:
“Depois disso, o Senhor designou outros
setenta e dois, e os enviou dois a dois à sua frente a toda cidade e
lugar aonde ele próprio devia ir”, e em Mc 6, 7:
“Chamou a si os Doze e
começou a enviá-los dois a dois…”
A Santa Igreja Católica Apostólica Romana, única
Igreja fundada por Jesus Cristo, convida insistentemente cada membro
da para o trabalho missionário, como está no Decreto “Ad Gentes”,
n.º 36: “Como membros de Cristo vivo, a Ele
incorporados e configurados pelo Batismo e também pela Confirmação e
a Eucaristia, obrigados se acham todos os fiéis ao dever de cooperar
na expansão e dilatação de seu Corpo, para o levarem quanto antes à
plenitude”, e no mesmo Decreto, n.º 37 diz:
“Convençam-se por isso vivamente todos os
filhos da Igreja de sua responsabilidade para com o mundo. Fomentem
em si espírito verdadeiramente católico. Empenhem-se com afinco na
obra da evangelização. Contudo saibam todos que seu primeiro e
principal dever pela difusão da fé consiste em viver profundamente a
vida cristã”, ainda no mesmo Decreto, n.º 41 diz:
“Cooperem os leigos na obra
evangelizadora da Igreja…”
O Papa João XXIII, na Encíclica “Princeps Pastorum”
diz: “Todo cristão deve estar convicto do
seu fundamental e primordial dever de ser testemunha da verdade em
que crê e da graça que o transformou… Não haveria mais nenhum pagão,
se nos comportássemos como verdadeiros Cristãos”. Na mesma
Encíclica o Papa João XXIII diz também:
“Os fiéis cristãos, membros
de um organismo vivo, não podem ficar encerrados em si mesmos e
acreditar que basta ter pensado e providenciado sobre as próprias
necessidades espirituais para ter cumprido todo o seu dever. Em vez
disso, cada um por sua própria parte deve contribuir para o
incremento e para a difusão do reino de Deus na terra”.
O Papa João Paulo II na Encíclica “Redemptoris
Missio”, n.º 03 escreve:
“O número daqueles que ignoram Cristo, e não fazem
parte da igreja está em contínuo aumento; mais ainda: quase
duplicou, desde o final do Concílio. A favor desta imensa
humanidade, amada pelo Pai a ponto de lhe enviar o Seu Filho, é
evidente a urgência da missão. Sinto chegado o momento de empenhar
todas as forças eclesiais na nova evangelização e na missão ad
gentes. Nenhum crente, nenhuma instituição da Igreja se pode
esquivar deste dever supremo: anunciar Cristo a todos os povos”.
Na Exortação Apostólica “Christifideles Laici”,
n.º 33, o Papa João Paulo II diz: “Os fiéis
leigos, precisamente por serem membros da Igreja, têm por vocação e
por missão anunciar o Evangelho…”, e na mesma Exortação, n.º
35 diz também: “Mas, o
problema missionário apresenta-se hoje à Igreja com tal amplitude e
gravidade que só se todos os membros da Igreja o assumirem de forma
verdadeiramente solidário e responsável, tanto singularmente como em
comunidade, é que se poderá confiar uma resposta mais eficaz”.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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SEM FRONTEIRAS
15de janeiro de 2003, quarta-feira
Mc 16, 15:
“Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda
criatura”.
Prezado católico, Jesus Cristo enviou os apóstolos
para pregar o Evangelho, isto é, para falar a verdade àquele povo
que vivia no erro e mergulhado nas trevas.
Nosso Senhor sempre falou a verdade, em 1 Pd 2, 22
diz: “… mentira nenhuma foi achada em sua
boca”, e as suas palavras eram sinceras, Ele não pregava com
a intenção de bajular ou de enganar alguém, de seus lábios saía
somente a verdade, por isso, o povo que ouvia a sua pregação dizia:
“Todos então se admiravam, perguntando uns
aos outros: ‘Que é isto? Um novo ensinamento com autoridade!”
(Lc 1, 27), e em Lc 4,
22 diz: “Todos testemunhavam a seu respeito,
e admiravam-se das palavras cheias de graça que saíam de sua boca”,
e em Jo 7, 46 diz também:
“Jamais um homem falou assim”.
As palavras que saíam da boca de Nosso Senhor tocavam
os corações, porque eram palavras verdadeiras.
O missionário deve imitar o exemplo de Nosso Senhor,
principalmente na coragem de pregar a verdade. Muitos pregadores
escondem a verdade com medo de ofender os ouvintes, e assim, o povo
vai se perdendo, vivendo no pecado e longe do caminho de Deus por
falta de conhecimento como está em Os 4, 6:
“Meu povo será destruído por falta de conhecimento”, em Is
56, 10 diz também:
“Todas as sentinelas são cegas, nada percebem; todas elas são uns
cães mudos, incapazes de latir; vivem a resfolegar deitados, gostam
de dormir”.
As palavras do pregador que fala para agradar o povo
caem em seus pés, porque prega a si mesmo e não a Palavra de Deus.
Para uma pregação ser frutuosa é preciso pregar a verdade, do
contrário, o pregador não seria servo de Jesus Cristo, como escreve
São Paulo aos Gl 1, 10:
“É porventura o favor dos homens que agora eu busco,
ou o favor de Deus? Ou procuro agradar aos homens? Se eu quisesse
ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo”.
Muitos pregadores querem resolver as coisas mentido
ou agindo com duplicidade, isso nunca resolveu nada e jamais
resolverá, como escreve São Josemaría Escrivá:
“É errado pensar que com omissões ou
adiamentos se resolvem os problemas”
(Amigos de Deus, n.º 157).
São Paulo Apóstolo sempre trabalhou para agradar a
Cristo Jesus, ele foi realmente um verdadeiro pregador, como está em
1 Ts 2, 4-7: “Uma vez
que Deus nos achou dignos de confiar-nos o evangelho, falamos não
para agradar aos homens, mas, sim, a Deus, que perscruta o nosso
coração. Eu não me apresentei com adulações, como sabeis; nem com
secreta ganância, Deus é testemunha! Tampouco procuramos o elogio
dos homens, quer vosso quer de outrem, ainda que nós, na qualidade
de apóstolo de Cristo, pudéssemos fazer valer a nossa autoridade”.
Prezado católico, a mentira escraviza, enquanto que a
verdade liberta: “… e a verdade vos
libertará” (Jo 8, 32).
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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146 |
SEDE INIMIGO DO MUNDO
17 de janeiro de 2003, sexta-feira
Em Jo 15, 18-19 diz:
“Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro, me odiou
a mim, se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas,
porque não sois do mundo e minha escolha vos separou do mundo, o
mundo, por isso, vos odeia”.
Prezado católico, o mundo inimigo da verdade e da luz
não poupa ninguém. Ele odeia Cristo Jesus e o Santo Evangelho; o
próprio Cristo diz em Jo 15, 18:
“Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro, me odiou
a mim”.
O mundo que odeia a Cristo, é o mundo do pecado e do
vício, é aquele mundo que exalta a maldade e condena a virtude e o
bem, é aquele mundo que faz o mal e que incentiva a prática do erro,
como está em Rm 1, 29-32:
“Repletos de toda sorte de injustiça, perversidade,
avidez e malícia; cheios de inveja, assassínios, rixas, fraudes e
malvadezas; detratores, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes,
arrogantes, fanfarrões, engenhosos do mal, rebeldes para com os
pais, insensatos, desleais, sem coração nem piedade. Apesar de
conhecerem a sentença de Deus que declara dignos de morte os que
praticam semelhantes ações, eles não só as fazem, mas ainda aplaudem
os que as praticam”.
Católico, essa é a atitude do mundano, daquela pessoa
que vive longe de Deus. O mundano sente nojo da piedade e da virtude
e persegue com crueldade aquela pessoa que vive unida a Jesus
Cristo.
O mundo acolhe os seus seguidores com garras de
dragão faminto, e os acaricia com o punhal da falsidade e da
hipocrisia; ele é um palhaço que atrai para matar, e ao mesmo tempo
persegue os amigos de Jesus Cristo, como está em Jo 15-19:
“Se fôsseis do mundo, o mundo
amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo e minha escolha
vos separou do mundo, o mundo, por isso, vos odeia”.
É preciso fugir do mundo, desse inimigo de Jesus
Cristo; ele se assemelha à areia movediça, quem o segue, com certeza
morrerá espiritualmente, terá a sua piedade sufocada pelas suas
máximas.
Santo Anselmo, em êxtase, viu, um dia, um imenso rio
que arrastava as imundícias da terra, de modo que nenhuma cloaca se
achou mais nojenta do que aquela. Sobre as negras e espumosas águas
da caudal, transportados em rapina, alvejavam muitos cadáveres de
homens, mulheres, rapazes, ricos, pobres, com os ventres cheios de
lodo. Tendo o santo perguntado o que significava aquela visão, assim
lhe foi respondido: “O rio é o mundo, e os
afogados são os seus seguidores”.
Seguidor do mundo é aquela pessoa que pula carnaval,
usa roupas imorais, olha novelas, compra e lê revista pornográfica,
olha filme pornográfico, se envolve com bebedeira e drogas, segue as
modas do mundo e exalta as suas máximas.
Santa Teresa dos Andes escreve:
“Vi que a felicidade no mundo não existe,
sempre seu trato me deixa um vazio que Nosso Senhor enche por
completo quando estou com Ele na Igreja”
(Carta 20).
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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147 |
NÃO TRAIA O SENHOR QUE MORREU POR
TI
20 de janeiro de 2003, quarta-feira
Tg 4, 4:
“Adúlteros, não sabeis que a amizade com o mundo é
inimizade com Deus? Assim, todo aquele que quer ser amigo do mundo
torna-se inimigo de Deus”.
Prezado católico, é impossível ser amigo de Deus e do
mundo ao mesmo tempo, um coração que serve ao mundo e que segue as
suas máximas não possui o amor de Deus, como está em 1 Jo 2, 15:
“Não ameis o mundo nem
o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do
Pai”.
A única coisa que o mundo sabe fazer é iludir as
pessoas, ele ilude e depois deixa os seus seguidores morrerem na
desgraça, por isso escreve Santa Teresa dos Andes:
“… o mundo é a pátria da dor
e da maldade”.
Caro católico, é preciso tomar cuidado com o mundo,
ele é um monstro que luta contra Deus e sua Santa Palavra. Vejamos o
que Jesus Cristo fala sobre o mundo.
1. No mundo não há verdade:
“Rogarei ao Pai que envie a vós o Espírito
da Verdade, que o mundo não pode nem receber nem conhecer”
(Jo 14, 17). Não devemos
ficar admirados com as fraudes e com as injustiças do mundo, com as
suas blasfêmias e heresias. O mundo é assim, ele não conhece a
verdade e não deseja conhecê-la, o seu forte consiste em mentir e
enganar.
2. No mundo não há amor:
“Como vós não sois do mundo, o mundo vos
odeia: ele só ama os seus” (Jo 15, 19).
Mas mesmo aos seus seguidores, ele só ama para os arruinar
eternamente.
3. No mundo não há paz:
“Dou-vos e vos deixo a minha paz: não faço
como o mundo!” (Jo 14, 27).
Será que você já saboreou a paz no carnaval ou nos bailes? Será que
sentiu paz nas drogas e na bebedeira? Claro que não; Santa Teresa
dos Andes escreve: “Vi que a felicidade no
mundo não existe, sempre seu trato me deixa um vazio…”
Prezado católico, só em Cristo você encontrará a verdadeira paz; na
Confissão e na Santa Comunhão.
4. No mundo não há salvação:
“Eu não rogo pelo mundo”
(Jo 17, 9). É certo que ninguém
pode salvar-se senão por meio de Jesus Cristo. Ora, Jesus Cristo
excluiu da sua redenção o mundo.
O mundo é terrível e enganador.
A rainha Isabel da Inglaterra tinha entre os nobres
de sua corte um esplêndido dançarino de nome Tomás Paulo. Quando ele
dançava, todos, num delírio de aplausos gritavam: “Repete ainda a
dança! Ao menos uma vez mais!”
Um dia, porém, ele estava tão cansado, que as forças
não o sustentavam para mais outro esforço. Contudo, também a rainha
dizia: “Repete! Repete!” E, para comprazer-lhe, Tomás
dançou; mas, nos últimos giros, acometeu-o a vertigem. E ele caiu.
Todos se riram. E a rainha também disse: “Levanta-te,
tolo!”
Ele ouviu o insulto: mordeu os lábios e levantou-se.
No dia seguinte fugiu para sua casa, lá para longe entre os montes;
e ninguém mais o viu na corte.
Prezado católico, as recompensas do mundo são sempre
semelhantes a esta. Enquanto a juventude, o talento, o dinheiro nos
amparam, mil louvores e mil sorrisos; porém, uma desgraça, uma
doença, um desastre financeiro nos abate, não devemos esperar outra
coisa senão o abandono e o insulto amargo: “Levanta-te, tolo!”
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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148 |
NÃO TRAIA O SENHOR QUE
MORREU POR TI
(continuação I)
07 de fevereiro de 2003, sexta-feira
Caríssimos católicos, continuemos com a reflexão de
Tg 4, 4: “Adúlteros,
não sabeis que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Assim,
todo aquele que quer ser amigo do mundo torna-se inimigo de Deus”.
Aquele que pula carnaval merece o nome de adúltero,
porque abandona o Esposo Celeste de sua alma para seguir o mundo,
inimigo de Deus e de sua Santa Palavra. Pode-se dizer sem medo que
quem pula carnaval torna-se inimigo de Deus, porque o carnaval não é
diversão, mas é uma festa do demônio.
Católico, carnaval é o tempo dos espetáculos
profanos, dos bailes de mascarados, das danças e orgias que se
multiplicam nas vésperas da Quaresma, é um tempo de colheita para o
demônio. Nesse tempo o demônio lança a sua rede e apanha milhares de
almas para a perdição eterna.
Carnaval é a festa de perder tempo, exagerar as
despesas, quantas pessoas passam o ano inteiro economizando para
fazer uma roupa para servir ao demônio. No carnaval, o homem faz da
barriga seu Deus, finge que está alegre, enche a alma com imagens e
pensamentos indecentes, aviva o fogo das paixões, atira-se de caso
pensado aos maiores perigos, e tudo isso se opõe ao Cristianismo,
que prescreve o bom uso do tempo, prudente economia, a temperança, a
vigilância nos sentidos, mortificação das paixões e a fuga dos
perigos.
O carnaval é a festa da perdição, é a festa do
demônio. Essa festa deixa milhares de vítimas de impureza, da
embriagues, centenas de famílias na vergonha e na miséria!
Com que cara podem pessoas dizer-se seguidoras de
Cristo e de sua Santa Palavra, sendo que Ele sempre condenou tais
desordens? Não digam que não fazem mal, será pouco mal esbanjar
tempo e dinheiro, estragar a saúde, expor a honra, a inocência a
perigos onde tantas vezes naufragam? Não se desculpem com a
necessidade do descanso; estarão porventura bem descansados no dia
seguinte? Serão descansos divertimentos que arruínam a saúde do
corpo e da alma?
Você que ama Jesus Cristo de verdade, fuja dessa
festa do demônio, ela ofende a Deus, a mesma não é um divertimento,
e sim, é um oceano de pecados.
Santa Faustina Kowalska diz:
“Nestes dois últimos dias de carnaval conheci um grande acúmulo de
castigos e pecados. O Senhor deu-me a conhecer num instante os
pecados do mundo inteiro cometidos nestes dias. Desfaleci de terror
e, apesar de conhecer toda a profundeza da misericórdia divina,
admirei-me que Deus permita que a humanidade exista”, e Santa
Margarida Maria Alacoque escreve: “Numa
outra vez, no tempo do carnaval, apresentou-se-me, após a santa
Comunhão, sob a forma de Ecce Homo, carregando a cruz, todo coberto
de chagas e ferimentos. O Sangue adorável corria de toda
parte, dizendo com voz
dolorosamente triste: Não haverá ninguém que tenha piedade de mim e
queira compadecer-se e tomar parte na minha dor no lastimoso estado
em que me põem os pecadores, sobretudo agora?”
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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149 |
VIVA BEM CADA MINUTO
10 de fevereiro de 2003, segunda-feira
1 Cor 7, 29:
“O tempo se fez curto”.
Prezado católico, hoje refletiremos sobre o tempo,
sobre a brevidade da vida, por mais que uma pessoa viva nesse mundo,
comparando com a eternidade, é o mesmo que comparar um grão de
areia com todos os desertos do mundo.
É preciso usar bem o tempo que Deus nos concede
para salvar a nossa alma, esse tempo vale mais do que todo o ouro do
mundo, ele é o tesouro mais precioso, como escreve Santo Afonso
Maria de Ligório: “É a coisa mais preciosa,
riquíssimo dom que Deus concede ao homem mortal”. Até os
próprios gentios tinham conhecimento do valor do tempo. Sêneca
dizia: “Nada pode equivaler ao valor do
tempo”. Os santos também apreciavam muito o
tempo e fizeram bom uso dele, por isso, estão no céu. São Bernardino
de Sena afirma: “Um só momento vale tanto
como Deus, porque nesse instante, com um ato de contrição ou de amor
perfeito, pode o homem adquirir a graça divina e a glória eterna”,
e Santo Afonso Maria de Ligório diz também:
“O tempo é um tesouro que só
se acha nesta vida, mas não na outra, nem no céu, nem no inferno”.
Católico, o tempo é precioso,
milhões de pessoas, infelizmente, vivem sem saber o que fazer dele; jogam o tempo
fora com facilidade.
Muitos perdem o tempo olhando novelas imorais,
outros passam horas e horas nas portas dos botecos, outros passam
noites e noites nos bailes, etc. Que desculpa dará a Deus na hora da
morte essas pessoas que tiveram tanto tempo para fazer o bem, para
rezar, etc., e que o jogou fora?
Hoje, infelizmente, muitas pessoas vivem adiando para
amanhã a conversão, dizendo que amanhã empregarão bem o tempo; para
essas pessoas escreve Santo Afonso Maria de Ligório:
“E
tu, meu irmão, em que empregas o tempo?… Por que sempre adias para
amanhã o que podes fazer hoje? Reflete que o tempo passado
desapareceu e já não te pertence; que o tempo futuro não depende de
ti”, e São Bernardo de Claraval escreve:
“Ó infeliz, por que ousas contar com o vindouro, como se Deus
tivesse posto o tempo em seu poder?”, e Santo Agostinho
escreve também: “Como te podes prometer o
dia de amanhã, se não dispõe de uma hora de vida?” e Santa
Teresa d’Avila escreve ainda:
“Se não estiveres preparado hoje para morrer, teme
morrer mal…”
E você, aproveita bem o tempo? Está trabalhando para
a sua salvação? Esse tempo que Deus te concede é para trabalhar para
a sua salvação, para entesourar tesouros no céu.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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Jesus Cristo: Nosso melhor Amigo
Jo 15, 15:
“Já não vos chamo
servos, porque o servo não sabe o que o seu Senhor faz, mas eu vos
chamo amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai, eu vos dei a
conhecer”.
Católico, nós que
vivemos nesse mundo tão voltado para a maldade, para o ódio, para o
rancor e traição, precisamos de uma sincera e verdadeira amizade; e
essa amizade verdadeira encontramos somente em Jesus Cristo, em Jo 15,15 diz:
“…mas eu vos chamo amigos, porque tudo
que ouvi de meu Pai eu vos dei a conhecer”.
Sabemos que o verdadeiro amigo, aquele que está sempre ao nosso
lado, que nos acompanha, nos protege, nos incentiva e nos consola é
Nosso Senhor Jesus Cristo; no livro Imitação de Cristo diz: “Bem-aventurado aquele
que conhece o que é amar a Jesus e desprezar-se a si mesmo por amor
de Jesus Cristo”.
Feliz daquela pessoa que conhece o que é amar a Jesus Cristo, o que
é viver unido a Nosso Senhor; sabemos que a nossa vida sem Jesus
Cristo não tem sentido, Jesus é o Amigo Fiel que está sempre
caminhando conosco, nos ajudando a carregar a cruz e a suportar as
dificuldades da vida. Jesus é Amigo fiel e verdadeiro, Ele derramou todo o seu Sangue no
Calvário, morreu para nos salvar e nos libertar das garras de Satanás.
“Quando
Jesus está presente tudo é suave, nada há que pareça difícil; quando
porém, está ausente, tudo se torna penoso”
(Imitação de Cristo). Sem a ajuda de
Nosso Senhor tudo se torna pesado e difícil; feliz daquele
que conta com Cristo, que se une a Ele e que se apóia somente em
Deus.
Esta pessoa enfrentará e vencerá todas as dificuldades, porque Jesus
é aquele Amigo fiel e sincero, que a acompanha, a protege e a ajuda.
Quando uma pessoa não tem Jesus, tudo se torna difícil, vive sozinha,
sem apoio, vive mergulhada na sua própria fraqueza e miséria. O
livro Imitação de Cristo diz: “Estar
sem Jesus é terrível inferno; estar com Jesus é suave paraíso”.
Que consolo para quem olha para Jesus, que O abraça e que O aceita
por Amigo. Viver sem Jesus é terrível inferno; a pessoa que não O
possui é invejosa, cheia de ódio, de rancor, é maligna, não
tem paz e está sempre maquinando como destruir e arruinar o próximo.
A pessoa que vive
unida a Jesus Cristo tem o coração cheio de paz, da sua boca sai
somente o que edifica: bons conselhos, palavras que santificam,
que orientam para o bem, etc., porque a luz que é Jesus Cristo reina
no seu coração, por isso, católico, você que está longe de Jesus,
aproxima-se d’Ele, e tenha certeza de que a sua vida mudará. Quem já está unido a Cristo, que caminha unido a Ele, continue assim,
porque somente Jesus Cristo é capaz de consolar-te e proteger-te,
de te fortalecer diante das dificuldades da vida. Se
Jesus estiver contigo, nenhum inimigo poderá destruí-lo, Jesus é o
seu escudo e proteção, é o Deus que te
protege; os inimigos te atacarão, falarão mal de ti,
planejarão tirar a sua vida, te caluniarão, te difamarão, mas Ele te
protegerá; Jesus Cristo é Amigo fiel e verdadeiro.
Sabemos que no mundo
existem muitas traições. Você confia numa pessoa hoje, amanhã ela torna-se
inimiga; você conta com um vizinho hoje, amanhã ele acaba te traindo;
Jesus não é assim, Jesus é o Amigo fiel, Amigo verdadeiro, que está
sempre perto de ti. Quem acha a Jesus, encontra um tesouro
inestimável, ou antes, um bem acima de todos os bens da terra.
A amizade com Jesus é tão preciosa e um tesouro tão grande, que vale
mais que todas as fazendas, que todos os carros, todo ouro e
prata desse mundo. Se você é
amigo de Jesus, você é uma pessoa rica, é um milionário, porque,
como escreve Santo Afonso Maria de Ligório:
“Quem
possui Deus, possui tudo”.
Quando vivemos unidos a Nosso Senhor, sentimos aquela paz, aquela
tranqüilidade, aquela segurança que nada neste mundo pode nos
oferecer. Quem perde a Jesus, perde mais do que se perdesse o mundo
inteiro, como escreve Santo Afonso Maria de Ligório:
“Perdido
Deus tudo está perdido”.
Quem não tem Jesus é paupérrimo, quem não O possui vive no vazio; se
alguém me perguntasse qual é a maior miséria da terra, eu lhe diria
que é viver sem Jesus Cristo, viver no pecado, longe daquele Deus que
morreu numa cruz para nos salvar.
Católico, o mundo está
mergulhado na violência, no assassinato, na inveja, na calúnia, no
ódio, etc., porque falta Jesus no coração do homem. O dinheiro, a
beleza e a fama não trazem a paz, somente Jesus Cristo é capaz de
dar aquela paz verdadeira, aquela que enche o nosso coração de
segurança; somente Jesus Cristo, Amigo fiel, é capaz de encher o
nosso coração da verdadeira paz, como está em Jo 14, 27:
“Deixo-vos
a paz, a minha paz vos dou, não vô-la dou como o mundo dá, não se
perturbe, nem se intimide vosso coração”.
Católico, para ser amigo de Jesus é preciso abandonar o mundo, o demônio e a
carne, somente assim Ele reinará no seu coração. Jesus é Amigo fiel,
Ele nos convida a permanecer sempre com Ele, como está em Jo 15,9:
“Permanecei
no meu amor”,
isto é, permanecei no meu Coração, nos meus mandamentos e na minha
santa doutrina. Ele nos convida a mergulhar no Seu Amor e a aprender
do seu Coração Sacratíssimo. Cristo não diz para permanecermos na
inveja, no ódio e na calúnia, Ele disse: permanecei no meu amor.
Esse é o convite do nosso Amigo Divino, do nosso Amigo Jesus:
“Vinde
a mim todos os que estais cansados sob o peso do vosso fardo e eu
vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim,
porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para
as vossas almas”.
Católico, Jesus Cristo, nosso melhor Amigo, chama todos para Si,
principalmente as pessoas que estão sofrendo espiritualmente e os
atormentados pelas dificuldades da vida. Cristo as consolará,
restituindo-lhes as forças, dando-lhes alívio e repouso. Jesus
Cristo diz: “Vinde
a mim”
você que está cansado, sofrendo e que está desesperado;
veja como nosso Amigo nos convida, por isso, é um erro se
desesperar, buscar o suicídio, desanimar, buscar o consolo
dos homens, etc. Devemos nos aproximar de Jesus, Ele é o Amigo fiel,
Amigo que nos protege, que está sempre pronto para nos defender e
consolar. “Vinde a mim”,
diz Jesus Cristo, Ele nos convida a aproximar do Seu Coração,
somente no Coração Sacratíssimo d'Ele encontraremos repouso
para a alma; você que está sofrendo com doença incurável, que está
sofrendo financeiramente, com seu esposo ou esposa,
que está desempregado, etc., busque consolo em Jesus Cristo,
nada de desânimo e nada de desespero. Aproxime-se de Jesus e Ele te
ajudará, Ele é o Amigo fiel que morreu na cruz para nos salvar,
morreu com os braços abertos para nos acolher, para transformar o
Seu Coração em uma morada, repouso para a nossa alma, por isso,
não procure amizade nas coisas do mundo, nem no demônio
nem no pecado, mas sim, em Jesus Cristo, porque, Ele é o Amigo fiel.
O Evangelho apresenta Jesus entre as criancinhas, é bom ver
Jesus ali, o Amigo fiel abraçando as criancinhas, Ele ama as crianças. Em Lc 7, 13 mostra esse
Amigo
fiel consolando a viúva que chora o seu filho morto, Ele se aproximou
da viúva e disse: Não chores, depois fez o milagre, ressuscitando o morto. Jesus é o Amigo Fiel que
abraça as crianças, que consola uma viúva dizendo-lhe: Não chores, e que
devolve o filho com vida à mãe. Jesus, como está em Mt 20, 30,
é aquele Amigo fiel que se compadece dos leprosos, dos paralíticos,
dos cegos que gritaram: Senhor, filho de Davi, tende piedade de nós;
e Ele, o Amigo Fiel, aproxima-se dos cegos e dos leprosos e os cura
devolvendo-lhes a vista e a saúde. Jesus é aquele
Amigo Fiel que teve compaixão da multidão que estava faminta, Ele
multiplicou os pães e os peixes para matar-lhes a fome.
Jesus é aquele Amigo Fiel
que "chora" quando você resiste ao seu amor, Ele é um Deus
apaixonado por ti, e quando você diz não ao Seu Amor, preferindo viver no pecado,
Ele "chora", porque vê no seu coração
uma resistência, como está em Lc 19,
41-42, quando chorou e sofreu por causa da rebeldia de
Jerusalém. Jesus chorou sobre aquela cidade rebelde, que recusava aceitar o
Seu Amor.
Você que está
sofrendo, passando por dificuldades na parte financeira, com a sua
família, com doenças,etc., não fique desesperado, não busque o
suicídio, mas aproxime-se de Jesus, Ele é o Deus verdadeiro, é
aquele Deus que está sempre pronto para te consolar e te
ajudar. A amizade com Jesus é suave, porque Jesus é Deus e n'Ele
você pode confiar totalmente. Quem confia em Jesus Cristo
jamais sofrerá decepção, porque apoiado em Jesus obterá sempre vitória, em
Jesus terá um braço forte que pelejará por ti e lhe dará a
vitória na tentação e em todas as dificuldades.
Católico,
abra o coração e confie em Deus, o mundo está
precisando de Deus, o povo católico precisa abrir
o coração para que Jesus Cristo reine nele.
Pe Divino Antônio
Lopes FP.
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