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            ABRIGO SEGURO 
            
            (continuação) 
            
              
            
            06 de janeiro de 2003, segunda-feira 
            
              
            
            Prezado católico, continuemos com a reflexão sobre 
            Jesus Cristo, o nosso melhor Amigo. Ele te convida a aproximar d’Ele, 
            a descansar no seu Santíssimo Coração, como está em Mt 11, 28:
            “Vinde a mim todos os que estais cansados 
            sob o peso do vosso fardo e eu vos darei descanso”. É o 
            Senhor do universo que convida a sua criatura a mergulhar no Seu 
            Coração, Fonte de Amor e Fornalha ardente de caridade. 
            
            Somente um Amigo verdadeiro faz esse convite; Aquele 
            Amigo que só te deseja o bem; amigo assim, só existe um: Jesus 
            Cristo. 
            
            A amizade de Jesus é exigente. Para ser amigo d’Ele é 
            preciso ser inimigo do mundo, do demônio e do pecado. 
            
            A amizade com Jesus é saudável. Às vezes você está 
            sendo sacudido pelas ondas das perseguições e críticas; o seu 
            coração já não agüenta mais de tanto sofrimento e contrariedade, 
            você chega a sentir vontade de abandonar tudo e começa a pedir a 
            morte; não aja assim, aproxime-se de Cristo que te consola dizendo:
            “Tende confiança, sou eu, não tenhais medo”
            (Mt 24, 27). Se 
            esse Amigo Poderoso, Jesus Cristo, estiver presente no barco da sua 
            vida, você não precisa ter medo de ninguém. 
            
            A amizade com Jesus é consoladora. Às vezes você está 
            triste e choroso, porque perdeu um ente querido, aquele que o 
            ajudava tanto e que te apoiava; não fique desesperado, confie em 
            Jesus Cristo, Ele te consolará assim como consolou a viúva de Naim, 
            dizendo: “Não chores!” 
            (Lc 7, 13). 
            
            Católico, é pura ilusão buscar apoio nos homens; 
            somente Jesus Cristo pode amansar essas ondas violentas e levar o 
            barco da nossa vida para o porto da esperança e da paz. 
            
            Hoje, muitas pessoas aproximam de você só por 
            interesse, querendo de sugar; e conseguindo o objetivo, te jogam no 
            lixo. A amizade de Jesus é diferente e desinteressada:
            “Jesus fez-se nosso amigo mais para dar do 
            que para receber. Não buscou a nossa amizade por ter dela 
            necessidade para aumentar sua glória, mas para nos dar um penhor da 
            nossa bem-aventurança” (Pe. Alexandrino 
            Monteiro). 
            
            Prezado ouvinte: “Jesus é o 
            melhor amigo, e o mais necessário porque, quem não tem a Jesus por 
            amigo, tem-no por inimigo e ter a Jesus por inimigo é estar excluído 
            do Céu” (Pe. 
            Alexandrino Monteiro). 
            
            Jesus ou é amado, ou é odiado. Quem não o ama, 
            odeia-o. Tem-lhe amor quem o quer servir, observando a sua lei. 
            
            Se te queres salvar, tens de ser amigo de Jesus. E 
            para ser amigo de Jesus o que é preciso? Uma só coisa: - estar em 
            sua graça e cumprir a sua vontade. Mas para viver na graça de Jesus 
            é necessário odiar o pecado, o demônio e o mundo. 
            
            Para ser amigo de Jesus é necessário ser inimigo de 
            si próprio, dos prazeres, da vaidade, de tudo o que não está em 
            consonância com a doutrina do Evangelho. É preciso também deixar de 
            acompanhar as novelas, jogar as roupas imorais no fogo (minissaia, 
            calça centropê, blusas transparentes), abandonar a bebedeira, o 
            namoro escandaloso, etc. Para ser amigo de Jesus é necessário ser 
            amigo da virtude, do sacrifício e da oração, e vencer tuas fraquezas 
            e teus inimigos. 
            
            Prezado católico, enquanto te conservares na amizade 
            com Jesus, terás o céu aberto, porque Jesus não quer a perdição dos 
            seus amigos. 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            CORDEIRO INCANSÁVEL 
            
              
            
            08 de janeiro de 2003, quarta-feira 
            
              
            
            Mt 4, 23: 
            “Jesus percorria toda a Galiléia, ensinando em suas 
            sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando toda e qualquer 
            doença ou enfermidade do povo”. 
            
              
            
            Prezado católico, reflitamos sobre o trabalho 
            apostolar e missionário. Sabemos que muitas pessoas vivem no erro e 
            morrem na frieza espiritual, justamente porque falta missionários 
            abrasados do Amor de Deus para aquecê-las. Temos um exemplo a 
            seguir, temos um missionário apaixonado pelas almas: Jesus Cristo. 
            
            Precisamos imitar Jesus Cristo, Ele foi o primeiro e 
            o maior missionário, o primeiro e o maior evangelizador, como está 
            na Exortação Apostólica “Evangelii Nuntiandi”, de Paulo VI, 
            n.º 7: “… o próprio Jesus… foi o primeiro e 
            o maior dos 
            evangelizadores. Ele foi isso mesmo até o fim, até a perfeição, até 
            o sacrifício da sua vida terrena”. 
            
            Jesus Cristo foi um missionário incansável, Ele 
            pregava nas praias, nas montanhas, nas planícies, nos povoados, nas 
            vilas, nas cidades, nas sinagogas, etc., é a Luz que brilhava nas 
            trevas, era a chama ardente que aquecia os corações congelados, era 
            o Amor verdadeiro que levava a paz onde o ódio reinava, era a 
            verdade que fazia a mentira desaparecer do coração daquele povo. Na 
            Exortação Apostólica “Evangelii Nuntiandi”, de Paulo VI, n.º 
            6 diz o seguinte sobre o trabalho de Jesus Cristo: 
            “Andar de cidade em cidade a 
            proclamar, sobretudo aos mais pobres, e muitas vezes os mais bem 
            dispostos para o acolher, o alegre anúncio da realização das 
            promessas e da aliança, feitas por Deus, tal é a missão para a qual 
            Jesus declara ter sido enviado pelo Pai. E todos os aspectos do seu 
            mistério – a começar da própria encarnação, passando pelos milagres, 
            pela doutrina, pela convocação dos discípulos e pela escolha e envio 
            dos doze, pela cruz, até a ressurreição e à permanência da sua 
            presença no meio dos seus – fazem parte da sua atividade 
            evangelizadora”. 
            
            Jesus Cristo pregava a verdade, a sua pregação era 
            infatigável; da sua boca jamais saiu uma palavra vazia e muito menos 
            uma bajulação, a sua pregação era para converter e não para acomodar 
            o povo no erro. Em Mc 1, 27-28 diz: “Todos 
            então se admiravam, perguntando uns aos outros: ‘Que é isto? Um novo 
            ensinamento com autoridade! Até mesmo aos espíritos impuros dá 
            ordens, e eles lhe obedecem!’ Imediatamente a sua fama se espalhou 
            em todo o lugar, em toda a redondeza da Galiléia”, e em Lc 4, 
            22 diz: “Todos testemunhavam a seu respeito, 
            e admiravam-se das palavras cheias de graça que saíam de sua boca”,
            e em Jo 7, 46 diz também: 
            “Jamais um homem falou assim”. 
            
            Na Exortação Apostólica “Evangelii Nuntiandi”, 
            de Paulo VI, n.º 10 diz: 
            “As suas palavras desvendavam o segredo de Deus, o 
            seu desígnio e a sua promessa, e modificavam por isso mesmo o 
            coração dos homens e o seu destino”. 
            
            Jesus Cristo não pregava abobrinha, e muito menos se 
            envolvia com reforma agrária, Ele falava da vida eterna, da salvação 
            das almas, da santidade, etc. Ele veio para mostrar para o homem que 
            tudo aqui na terra é passageiro, e que a verdadeira felicidade está 
            no Céu. 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            CORDEIRO INCANSÁVEL 
            
            (continuação I) 
            
              
            
            10 de janeiro de 2003, sexta-feira 
            
              
            
            Prezado católico, continuemos com a reflexão sobre 
            Jesus Cristo, o maior missionário. Cristo é o missionário 
            incansável, é o Bom Pastor que veio para dar a vida pelas suas 
            ovelhas: “Eu sou o bom pastor: o bom pastor 
            dá sua vida pelas suas ovelhas” 
            (Jo 10, 11). 
            
            Cristo Jesus percorria aldeias, cidades, povoados, 
            etc., Ele não parava de anunciar o Evangelho; como consta nessas 
            passagens: 
            
            Mt 4, 23: 
            “Jesus percorria toda a Galiléia, ensinando em suas sinagogas, 
            pregando o Evangelho do Reino e curando toda e qualquer doença ou 
            enfermidade do povo”. Está claro que Jesus era um pregador 
            perfeito, não ficava só nas grandes cidades mas pregava também nas 
            aldeias e povoados. Esse trecho mostra Jesus pregando em toda a 
            Galiléia, com certeza, o nosso grande missionário evangelizou em 
            Corazin, Cafarnaum, Magdala, Caná, Naim, Nazaré e em outros lugares. 
            
            O nosso Mestre também pregava fora das cidades, como 
            está em Mt 5, 1-2: 
            “Vendo ele as multidões, subiu à montanha. Ao sentar-se, 
            aproximou-se dele os seus discípulos. E pôs-se a falar e os 
            ensinava…” 
            
            O incansável missionário pregava também nas praias, 
            como está em Mt 13, 1-3: 
            “Naquele dia, saindo Jesus de casa, sentou-se à 
            beira-mar. Em torno dele reuniu-se uma grande multidão. Por isso, 
            entrou num barco e sentou-se, enquanto a multidão estava em pé na 
            praia. E disse-lhes muitas coisas em parábolas”. 
            
            Prezado católico, existem dezenas de trechos que 
            mostram Nosso Senhor pregando, percorrendo as regiões da Judéia, da 
            Samaria e da Galiléia, de cidade em cidade e de aldeia em aldeia. 
            
            E você católico batizado, você é chamado a ser um 
            missionário, porém não pode ficar de braços cruzados dentro da 
            Igreja Católica, acorde enquanto é tempo. Santa Teresa do Menino 
            Jesus escreve: “Uma alma inflamada do amor 
            de Deus não consegue ficar inativa”, e Santa Francisca 
            Cabrini escreve também: “O mundo é muito 
            pequeno para nos limitarmos a um só ponto! Eu quisera abraçá-lo todo 
            e ir a todas as partes…”, e São João Brébeuf também escreve:
            “Meu Deus, como me entristeço por não seres 
            conhecido, porque este país bárbaro ainda não se converteu todo a 
            ti, porque o pecado ainda não foi extirpado daqui!”, e Santo 
            Antônio Maria Claret diz: 
            “A caridade de Cristo estimula, incita-nos a correr e 
            voar com as asas do Santo zelo. Quem ama a Deus de verdade, também 
            ama o próximo…” 
            
            Que bênção para a santa Igreja Católica, se cada 
            católico fosse um missionário de sangue, um evangelizador zeloso; se 
            cada um deixasse a preguiça e o comodismo, e reservasse um tempo 
            todos os dias para falar de Jesus Cristo para o próximo. É triste 
            ver tantas pessoas vivendo no erro e nas mãos do demônio, e milhões 
            de católicos olhando novelas ou então sentados nas portas dos 
            botecos, isso é vergonhoso; por isso escreve São Bernardo de 
            Claraval: “É uma vergonha fazer-se de membro 
            regalado, sob uma cabeça coroada de espinhos”. Sabemos que 
            cada católico é chamado a ser missionário, como está no Decreto “Ad 
            Gentes”, n.º 36: “…obrigados se achou todos 
            os fiéis ao dever de cooperar na expansão e dilatação de seu corpo, 
            para o levarem quanto antes à plenitude”. Infelizmente isso 
            fica somente no papel. 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            CORDEIRO INCANSÁVEL 
            
            (continuação II) 
            
              
            
            13 de janeiro de 2003, segunda-feira 
            
              
            
            Prezado ouvinte, continuemos com a reflexão sobre o 
            trabalho missionário. Jesus Cristo pregou o Evangelho como já 
            meditamos, e o próprio Cristo ordenou que os seus discípulos e 
            apóstolos pregassem também, como está em Lc 10, 1:
            “Depois disso, o Senhor designou outros 
            setenta e dois, e os enviou dois a dois à sua frente a toda cidade e 
            lugar aonde ele próprio devia ir”, e em Mc 6, 7: 
            “Chamou a si os Doze e 
            começou a enviá-los dois a dois…” 
            
            A Santa Igreja Católica Apostólica Romana, única 
            Igreja fundada por Jesus Cristo, convida insistentemente cada membro 
            da para o trabalho missionário, como está no Decreto “Ad Gentes”, 
            n.º 36: “Como membros de Cristo vivo, a Ele 
            incorporados e configurados pelo Batismo e também pela Confirmação e 
            a Eucaristia, obrigados se acham todos os fiéis ao dever de cooperar 
            na expansão e dilatação de seu Corpo, para o levarem quanto antes à 
            plenitude”, e no mesmo Decreto, n.º 37 diz:
            “Convençam-se por isso vivamente todos os 
            filhos da Igreja de sua responsabilidade para com o mundo. Fomentem 
            em si espírito verdadeiramente católico. Empenhem-se com afinco na 
            obra da evangelização. Contudo saibam todos que seu primeiro e 
            principal dever pela difusão da fé consiste em viver profundamente a 
            vida cristã”, ainda no mesmo Decreto, n.º 41 diz: 
            “Cooperem os leigos na obra 
            evangelizadora da Igreja…” 
            
            O Papa João XXIII, na Encíclica “Princeps Pastorum” 
            diz: “Todo cristão deve estar convicto do 
            seu fundamental e primordial dever de ser testemunha da verdade em 
            que crê e da graça que o transformou… Não haveria mais nenhum pagão, 
            se nos comportássemos como verdadeiros Cristãos”. Na mesma 
            Encíclica o Papa João XXIII diz também: 
            “Os fiéis cristãos, membros 
            de um organismo vivo, não podem ficar encerrados em si mesmos e 
            acreditar que basta ter pensado e providenciado sobre as próprias 
            necessidades espirituais para ter cumprido todo o seu dever. Em vez 
            disso, cada um por sua própria parte deve contribuir para o 
            incremento e para a difusão do reino de Deus na terra”. 
            
            O Papa João Paulo II na Encíclica “Redemptoris 
            Missio”, n.º 03 escreve: 
            “O número daqueles que ignoram Cristo, e não fazem 
            parte da igreja está em contínuo aumento; mais ainda: quase 
            duplicou, desde o final do Concílio. A favor desta imensa 
            humanidade, amada pelo Pai a ponto de lhe enviar o Seu Filho, é 
            evidente a urgência da missão. Sinto chegado o momento de empenhar 
            todas as forças eclesiais na nova evangelização e na missão ad 
            gentes. Nenhum crente, nenhuma instituição da Igreja se pode 
            esquivar deste dever supremo: anunciar Cristo a todos os povos”. 
            
            Na Exortação Apostólica “Christifideles Laici”, 
            n.º 33, o Papa João Paulo II diz: “Os fiéis 
            leigos, precisamente por serem membros da Igreja, têm por vocação e 
            por missão anunciar o Evangelho…”, e na mesma Exortação, n.º 
            35 diz também: “Mas, o 
            problema missionário apresenta-se hoje à Igreja com tal amplitude e 
            gravidade que só se todos os membros da Igreja o assumirem de forma 
            verdadeiramente solidário e responsável, tanto singularmente como em 
            comunidade, é que se poderá confiar uma resposta mais eficaz”. 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            SEM FRONTEIRAS 
            
              
            
            15de janeiro de 2003, quarta-feira 
            
              
            
            Mc 16, 15: 
            “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda 
            criatura”. 
            
              
            
            Prezado católico, Jesus Cristo enviou os apóstolos 
            para pregar o Evangelho, isto é, para falar a verdade àquele povo 
            que vivia no erro e mergulhado nas trevas. 
            
            Nosso Senhor sempre falou a verdade, em 1 Pd 2, 22 
            diz: “… mentira nenhuma foi achada em sua 
            boca”, e as suas palavras eram sinceras, Ele não pregava com 
            a intenção de bajular ou de enganar alguém, de seus lábios saía 
            somente a verdade, por isso, o povo que ouvia a sua pregação dizia:
            “Todos então se admiravam, perguntando uns 
            aos outros: ‘Que é isto? Um novo ensinamento com autoridade!”
            (Lc 1, 27), e em Lc 4, 
            22 diz: “Todos testemunhavam a seu respeito, 
            e admiravam-se das palavras cheias de graça que saíam de sua boca”, 
            e em Jo 7, 46 diz também: 
            “Jamais um homem falou assim”. 
            
            As palavras que saíam da boca de Nosso Senhor tocavam 
            os corações, porque eram palavras verdadeiras. 
            
            O missionário deve imitar o exemplo de Nosso Senhor, 
            principalmente na coragem de pregar a verdade. Muitos pregadores 
            escondem a verdade com medo de ofender os ouvintes, e assim, o povo 
            vai se perdendo, vivendo no pecado e longe do caminho de Deus por 
            falta de conhecimento como está em Os 4, 6: 
            “Meu povo será destruído por falta de conhecimento”, em Is 
            56, 10 diz também: 
            “Todas as sentinelas são cegas, nada percebem; todas elas são uns 
            cães mudos, incapazes de latir; vivem a resfolegar deitados, gostam 
            de dormir”. 
            
            As palavras do pregador que fala para agradar o povo 
            caem em seus pés, porque prega a si mesmo e não a Palavra de Deus. 
            Para uma pregação ser frutuosa é preciso pregar a verdade, do 
            contrário, o pregador não seria servo de Jesus Cristo, como escreve 
            São Paulo aos Gl 1, 10: 
            “É porventura o favor dos homens que agora eu busco, 
            ou o favor de Deus? Ou procuro agradar aos homens? Se eu quisesse 
            ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo”. 
            
            Muitos pregadores querem resolver as coisas mentido 
            ou agindo com duplicidade, isso nunca resolveu nada e jamais 
            resolverá, como escreve São Josemaría Escrivá:
            “É errado pensar que com omissões ou 
            adiamentos se resolvem os problemas” 
            (Amigos de Deus, n.º 157). 
            
            São Paulo Apóstolo sempre trabalhou para agradar a 
            Cristo Jesus, ele foi realmente um verdadeiro pregador, como está em 
            1 Ts 2, 4-7: “Uma vez 
            que Deus nos achou dignos de confiar-nos o evangelho, falamos não 
            para agradar aos homens, mas, sim, a Deus, que perscruta o nosso 
            coração. Eu não me apresentei com adulações, como sabeis; nem com 
            secreta ganância, Deus é testemunha! Tampouco procuramos o elogio 
            dos homens, quer vosso quer de outrem, ainda que nós, na qualidade 
            de apóstolo de Cristo, pudéssemos fazer valer a nossa autoridade”. 
            
            Prezado católico, a mentira escraviza, enquanto que a 
            verdade liberta: “… e a verdade vos 
            libertará” (Jo 8, 32). 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            SEDE INIMIGO DO MUNDO 
            
              
            
            17 de janeiro de 2003, sexta-feira 
            
              
            
            Em Jo 15, 18-19 diz: 
            “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro, me odiou 
            a mim, se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, 
            porque não sois do mundo e minha escolha vos separou do mundo, o 
            mundo, por isso, vos odeia”. 
            
              
            
            Prezado católico, o mundo inimigo da verdade e da luz 
            não poupa ninguém. Ele odeia Cristo Jesus e o Santo Evangelho; o 
            próprio Cristo diz em Jo 15, 18: 
            “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro, me odiou 
            a mim”. 
            
            O mundo que odeia a Cristo, é o mundo do pecado e do 
            vício, é aquele mundo que exalta a maldade e condena a virtude e o 
            bem, é aquele mundo que faz o mal e que incentiva a prática do erro, 
            como está em Rm 1, 29-32: 
            “Repletos de toda sorte de injustiça, perversidade, 
            avidez e malícia; cheios de inveja, assassínios, rixas, fraudes e 
            malvadezas; detratores, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, 
            arrogantes, fanfarrões, engenhosos do mal, rebeldes para com os 
            pais, insensatos, desleais, sem coração nem piedade. Apesar de 
            conhecerem a sentença de Deus que declara dignos de morte os que 
            praticam semelhantes ações, eles não só as fazem, mas ainda aplaudem 
            os que as praticam”. 
            
            Católico, essa é a atitude do mundano, daquela pessoa 
            que vive longe de Deus. O mundano sente nojo da piedade e da virtude 
            e persegue com crueldade aquela pessoa que vive unida a Jesus 
            Cristo. 
            
            O mundo acolhe os seus seguidores com garras de 
            dragão faminto, e os acaricia com o punhal da falsidade e da 
            hipocrisia; ele é um palhaço que atrai para matar, e ao mesmo tempo 
            persegue os amigos de Jesus Cristo, como está em Jo 15-19: 
            “Se fôsseis do mundo, o mundo 
            amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo e minha escolha 
            vos separou do mundo, o mundo, por isso, vos odeia”. 
            
            É preciso fugir do mundo, desse inimigo de Jesus 
            Cristo; ele se assemelha à areia movediça, quem o segue, com certeza 
            morrerá espiritualmente, terá a sua piedade sufocada pelas suas 
            máximas. 
            
            Santo Anselmo, em êxtase, viu, um dia, um imenso rio 
            que arrastava as imundícias da terra, de modo que nenhuma cloaca se 
            achou mais nojenta do que aquela. Sobre as negras e espumosas águas 
            da caudal, transportados em rapina, alvejavam muitos cadáveres de 
            homens, mulheres, rapazes, ricos, pobres, com os ventres cheios de 
            lodo. Tendo o santo perguntado o que significava aquela visão, assim 
            lhe foi respondido: “O rio é o mundo, e os 
            afogados são os seus seguidores”. 
            
            Seguidor do mundo é aquela pessoa que pula carnaval, 
            usa roupas imorais, olha  novelas, compra e lê revista pornográfica, 
            olha filme pornográfico, se envolve com bebedeira e drogas, segue as 
            modas do mundo e exalta as suas máximas. 
            
            Santa Teresa dos Andes escreve:
            “Vi que a felicidade no mundo não existe, 
            sempre seu trato me deixa um vazio que Nosso Senhor enche por 
            completo quando estou com Ele na Igreja” 
            (Carta 20). 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            NÃO TRAIA O SENHOR QUE MORREU POR 
            TI 
            
              
            
            20 de janeiro de 2003, quarta-feira 
            
              
            
            Tg 4, 4: 
            “Adúlteros, não sabeis que a amizade com o mundo é 
            inimizade com Deus? Assim, todo aquele que quer ser amigo do mundo 
            torna-se inimigo de Deus”. 
            
              
            
            Prezado católico, é impossível ser amigo de Deus e do 
            mundo ao mesmo tempo, um coração que serve ao mundo e que segue as 
            suas máximas não possui o amor de Deus, como está em 1 Jo 2, 15:
            “Não ameis o mundo nem 
            o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do 
            Pai”. 
            
            A única coisa que o mundo sabe fazer é iludir as 
            pessoas, ele ilude e depois deixa os seus seguidores morrerem na 
            desgraça, por isso escreve Santa Teresa dos Andes: 
            “… o mundo é a pátria da dor 
            e da maldade”. 
            
            Caro católico, é preciso tomar cuidado com o mundo, 
            ele é um monstro que luta contra Deus e sua Santa Palavra. Vejamos o 
            que Jesus Cristo fala sobre o mundo. 
            
            1. No mundo não há verdade: 
            “Rogarei ao Pai que envie a vós o Espírito 
            da Verdade, que o mundo não pode nem receber nem conhecer”
            (Jo 14, 17). Não devemos 
            ficar admirados com as fraudes e com as injustiças do mundo, com as 
            suas blasfêmias e heresias. O mundo é assim, ele não conhece a 
            verdade e não deseja conhecê-la, o seu forte consiste em mentir e 
            enganar. 
            
            2. No mundo não há amor:
            “Como vós não sois do mundo, o mundo vos 
            odeia: ele só ama os seus” (Jo 15, 19). 
            Mas mesmo aos seus seguidores, ele só ama para os arruinar 
            eternamente. 
            
            3. No mundo não há paz:
            “Dou-vos e vos deixo a minha paz: não faço 
            como o mundo!” (Jo 14, 27). 
            Será que você já saboreou a paz no carnaval ou nos bailes? Será que 
            sentiu paz nas drogas e na bebedeira? Claro que não; Santa Teresa 
            dos Andes escreve: “Vi que a felicidade no 
            mundo não existe, sempre seu trato me deixa um vazio…” 
            Prezado católico, só em Cristo você encontrará a verdadeira paz; na 
            Confissão e na Santa Comunhão. 
            
            4. No mundo não há salvação:
            “Eu não rogo pelo mundo” 
            (Jo 17, 9). É certo que ninguém 
            pode salvar-se senão por meio de Jesus Cristo. Ora, Jesus Cristo 
            excluiu da sua redenção o mundo. 
            
            O mundo é terrível e enganador. 
            
            A rainha Isabel da Inglaterra tinha entre os nobres 
            de sua corte um esplêndido dançarino de nome Tomás Paulo. Quando ele 
            dançava, todos, num delírio de aplausos gritavam: “Repete ainda a 
            dança! Ao menos uma vez mais!” 
            
            Um dia, porém, ele estava tão cansado, que as forças 
            não o sustentavam para mais outro esforço. Contudo, também a rainha 
            dizia: “Repete! Repete!” E, para comprazer-lhe, Tomás 
            dançou; mas, nos últimos giros, acometeu-o a vertigem. E ele caiu. 
            
            Todos se riram. E a rainha também disse: “Levanta-te, 
            tolo!” 
            
            Ele ouviu o insulto: mordeu os lábios e levantou-se. 
            No dia seguinte fugiu para sua casa, lá para longe entre os montes; 
            e ninguém mais o viu na corte. 
            
            Prezado católico, as recompensas do mundo são sempre 
            semelhantes a esta. Enquanto a juventude, o talento, o dinheiro nos 
            amparam, mil louvores e mil sorrisos; porém, uma desgraça, uma 
            doença, um desastre financeiro nos abate, não devemos esperar outra 
            coisa senão o abandono e o insulto amargo: “Levanta-te, tolo!” 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            NÃO TRAIA O SENHOR QUE 
            MORREU POR TI 
            
            (continuação I) 
            
              
            
            07 de fevereiro de 2003, sexta-feira 
            
              
            
            Caríssimos católicos, continuemos com a reflexão de 
            Tg 4, 4: “Adúlteros, 
            não sabeis que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Assim, 
            todo aquele que quer ser amigo do mundo torna-se inimigo de Deus”. 
            
            Aquele que pula carnaval merece o nome de adúltero, 
            porque abandona o Esposo Celeste de sua alma para seguir o mundo, 
            inimigo de Deus e de sua Santa Palavra. Pode-se dizer sem medo que 
            quem pula carnaval torna-se inimigo de Deus, porque o carnaval não é 
            diversão, mas é uma festa do demônio. 
            
            Católico, carnaval é o tempo dos espetáculos 
            profanos, dos bailes de mascarados, das danças e orgias que se 
            multiplicam nas vésperas da Quaresma, é um tempo de colheita para o 
            demônio. Nesse tempo o demônio lança a sua rede e apanha milhares de 
            almas para a perdição eterna. 
            
            Carnaval é a festa de perder tempo, exagerar as 
            despesas, quantas pessoas passam o ano inteiro economizando para 
            fazer uma roupa para servir ao demônio. No carnaval, o homem faz da 
            barriga seu Deus, finge que está alegre, enche a alma com imagens e 
            pensamentos indecentes, aviva o fogo das paixões, atira-se de caso 
            pensado aos maiores perigos, e tudo isso se opõe ao Cristianismo, 
            que prescreve o bom uso do tempo, prudente economia, a temperança, a 
            vigilância nos sentidos, mortificação das paixões e a fuga dos 
            perigos. 
            
            O carnaval é a festa da perdição, é a festa do 
            demônio. Essa festa deixa milhares de vítimas de impureza, da 
            embriagues, centenas de famílias na vergonha e na miséria! 
            
            Com que cara podem pessoas dizer-se seguidoras de 
            Cristo e de sua Santa Palavra, sendo que Ele sempre condenou tais 
            desordens? Não digam que não fazem mal, será pouco mal esbanjar 
            tempo e dinheiro, estragar a saúde, expor a honra, a inocência a 
            perigos onde tantas vezes naufragam? Não se desculpem com a 
            necessidade do descanso; estarão porventura bem descansados no dia 
            seguinte? Serão descansos divertimentos que arruínam a saúde do 
            corpo e da alma? 
            
            Você que ama Jesus Cristo de verdade, fuja dessa 
            festa do demônio, ela ofende a Deus, a mesma não é um divertimento, 
            e sim, é um oceano de pecados. 
            
            Santa Faustina Kowalska diz: 
            “Nestes dois últimos dias de carnaval conheci um grande acúmulo de 
            castigos e pecados. O Senhor deu-me a conhecer num instante os 
            pecados do mundo inteiro cometidos nestes dias. Desfaleci de terror 
            e, apesar de conhecer toda a profundeza da misericórdia divina, 
            admirei-me que Deus permita que a humanidade exista”, e Santa 
            Margarida Maria Alacoque escreve: “Numa 
            outra vez, no tempo do carnaval, apresentou-se-me, após a santa 
            Comunhão, sob a forma de Ecce Homo, carregando a cruz, todo coberto 
            de chagas e ferimentos. O Sangue adorável corria de toda
            parte, dizendo com voz 
            dolorosamente triste: Não haverá ninguém que tenha piedade de mim e 
            queira compadecer-se e tomar parte na minha dor no lastimoso estado 
            em que me põem os pecadores, sobretudo agora?” 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            VIVA BEM CADA MINUTO 
            
              
            
            10 de fevereiro de 2003, segunda-feira 
            
              
            
            1 Cor 7, 29: 
            “O tempo se fez curto”. 
            
              
            
            Prezado católico, hoje refletiremos sobre o tempo, 
            sobre a brevidade da vida, por mais que uma pessoa viva nesse mundo, 
            comparando com a eternidade, é o mesmo que comparar um grão de 
            areia com todos os desertos do mundo. 
            
            É preciso usar bem o tempo que Deus nos concede 
            para salvar a nossa alma, esse tempo vale mais do que todo o ouro do 
            mundo, ele é o tesouro mais precioso, como escreve Santo Afonso 
            Maria de Ligório: “É a coisa mais preciosa, 
            riquíssimo dom que Deus concede ao homem mortal”. Até os 
            próprios gentios tinham conhecimento do valor do tempo. Sêneca 
            dizia: “Nada pode equivaler ao valor do 
            tempo”. Os santos também apreciavam muito o 
            tempo e fizeram bom uso dele, por isso, estão no céu. São Bernardino 
            de Sena afirma: “Um só momento vale tanto 
            como Deus, porque nesse instante, com um ato de contrição ou de amor 
            perfeito, pode o homem adquirir a graça divina e a glória eterna”, 
            e Santo Afonso Maria de Ligório diz também: 
            “O tempo é um tesouro que só 
            se acha nesta vida, mas não na outra, nem no céu, nem no inferno”. 
            
            Católico, o tempo é precioso, 
            milhões de pessoas, infelizmente, vivem sem saber o que fazer dele; jogam o tempo 
            fora com facilidade. 
            
            Muitos perdem o tempo olhando novelas imorais, 
            outros passam horas e horas nas portas dos botecos, outros passam 
            noites e noites nos bailes, etc. Que desculpa dará a Deus na hora da 
            morte essas pessoas que tiveram tanto tempo para fazer o bem, para 
            rezar, etc., e que o jogou fora? 
            
            Hoje, infelizmente, muitas pessoas vivem adiando para 
            amanhã a conversão, dizendo que amanhã empregarão bem o tempo; para 
            essas pessoas escreve Santo Afonso Maria de Ligório: 
            “E 
            tu, meu irmão, em que empregas o tempo?… Por que sempre adias para 
            amanhã o que podes fazer hoje? Reflete que o tempo passado 
            desapareceu e já não te pertence; que o tempo futuro não depende de 
            ti”, e São Bernardo de Claraval escreve: 
            “Ó infeliz, por que ousas contar com o vindouro, como se Deus 
            tivesse posto o tempo em seu poder?”, e Santo Agostinho 
            escreve também: “Como te podes prometer o 
            dia de amanhã, se não dispõe de uma hora de vida?” e Santa 
            Teresa d’Avila escreve ainda: 
            “Se não estiveres preparado hoje para morrer, teme 
            morrer mal…” 
            
            E você, aproveita bem o tempo?  Está trabalhando para 
            a sua salvação? Esse tempo que Deus te concede é para trabalhar para 
            a sua salvação, para entesourar tesouros no céu. 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            Jesus Cristo: Nosso melhor Amigo 
              
            
            Jo 15, 15: 
            “Já não vos chamo 
            servos, porque o servo não sabe o que o seu Senhor faz, mas eu vos 
            chamo amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai, eu vos dei a 
            conhecer”. 
              
            
            Católico, nós que 
            vivemos nesse mundo tão voltado para a maldade, para o ódio, para o 
            rancor e traição, precisamos de uma sincera e verdadeira amizade; e 
            essa amizade verdadeira encontramos somente em Jesus Cristo, em Jo 15,15 diz: 
            “…mas eu vos chamo amigos, porque tudo 
            que ouvi de meu Pai eu vos dei a conhecer”. 
            Sabemos que o verdadeiro amigo, aquele que está sempre ao nosso 
            lado, que nos acompanha, nos protege, nos incentiva e nos consola é 
            Nosso Senhor Jesus Cristo; no livro Imitação de Cristo diz: “Bem-aventurado aquele 
            que conhece o que é amar a Jesus e desprezar-se a si mesmo por amor 
            de Jesus Cristo”. 
            Feliz daquela pessoa que conhece o que é amar a Jesus Cristo, o que 
            é viver unido a Nosso Senhor; sabemos que a nossa vida sem Jesus 
            Cristo não tem sentido, Jesus é o Amigo Fiel que está sempre 
            caminhando conosco, nos ajudando a carregar a cruz e a suportar as 
            dificuldades da vida. Jesus é Amigo fiel e verdadeiro, Ele derramou todo o seu Sangue no 
            Calvário, morreu para nos salvar e nos libertar das garras de Satanás. 
            
             “Quando 
            Jesus está presente tudo é suave, nada há que pareça difícil; quando 
            porém, está ausente, tudo se torna penoso” 
            (Imitação de Cristo). Sem a ajuda de 
            Nosso Senhor tudo se torna pesado e difícil; feliz daquele 
            que conta com Cristo, que se une a Ele e que se apóia somente em 
            Deus. 
            Esta pessoa enfrentará e vencerá todas as dificuldades, porque Jesus 
            é aquele Amigo fiel e sincero, que a acompanha, a protege e a ajuda. 
            Quando uma pessoa não tem Jesus, tudo se torna difícil, vive sozinha, 
            sem apoio, vive mergulhada na sua própria fraqueza e miséria. O 
            livro Imitação de Cristo diz: “Estar 
            sem Jesus é terrível inferno; estar com Jesus é suave paraíso”. 
            Que consolo para quem olha para Jesus, que O abraça e que O aceita 
            por Amigo. Viver sem Jesus é terrível inferno; a pessoa que não O 
            possui é invejosa, cheia de ódio, de rancor, é maligna, não 
            tem paz e está sempre maquinando como destruir e arruinar o próximo. 
            
             A pessoa que vive 
            unida a Jesus Cristo tem o coração cheio de paz, da sua boca sai 
            somente  o que edifica: bons conselhos, palavras que santificam, 
            que orientam para o bem, etc., porque a luz que é Jesus Cristo reina 
            no seu coração, por isso, católico, você que está longe de Jesus, 
            aproxima-se d’Ele, e tenha certeza de que a sua vida  mudará. Quem já está unido a Cristo, que caminha unido a Ele, continue assim, 
            porque somente Jesus Cristo é capaz de consolar-te e proteger-te, 
            de te fortalecer diante das dificuldades da vida. Se 
            Jesus estiver contigo, nenhum inimigo poderá destruí-lo, Jesus é o 
            seu escudo e proteção, é o Deus que te 
            protege; os inimigos te atacarão,  falarão mal de ti, 
            planejarão tirar a sua vida, te caluniarão, te difamarão, mas Ele te 
            protegerá; Jesus Cristo é Amigo fiel e verdadeiro.  
            
            
            Sabemos que no mundo 
            existem muitas traições. Você confia numa pessoa hoje, amanhã ela torna-se 
            inimiga; você conta com um vizinho hoje, amanhã ele acaba te traindo; 
            Jesus não é assim, Jesus é o Amigo fiel, Amigo verdadeiro, que está 
            sempre perto de ti. Quem acha a Jesus, encontra um tesouro 
            inestimável, ou antes, um bem acima de todos os bens da terra.  
            A amizade com Jesus é tão preciosa e um tesouro tão grande, que vale 
            mais que todas as fazendas,  que todos os carros, todo ouro e 
            prata desse mundo. Se você é 
            amigo de Jesus, você é uma pessoa rica, é um milionário, porque, 
            como escreve Santo Afonso Maria de Ligório: 
            “Quem 
            possui Deus, possui tudo”. 
            Quando vivemos unidos a Nosso Senhor, sentimos aquela paz, aquela 
            tranqüilidade, aquela segurança que nada neste mundo pode nos 
            oferecer. Quem perde a Jesus, perde mais do que se perdesse o mundo 
            inteiro, como escreve Santo Afonso Maria de Ligório: 
            “Perdido 
            Deus tudo está perdido”. 
            Quem não tem Jesus é paupérrimo, quem não O possui vive no vazio; se 
            alguém me perguntasse qual é a maior miséria da terra, eu lhe diria 
            que é viver sem Jesus Cristo, viver no pecado, longe daquele Deus que 
            morreu numa cruz para nos salvar. 
             
            
            
            Católico,  o mundo está 
            mergulhado na violência, no assassinato, na inveja, na calúnia, no 
            ódio, etc., porque falta Jesus no coração do homem. O dinheiro, a 
            beleza e a fama não trazem a paz, somente Jesus Cristo é capaz de 
            dar aquela paz verdadeira, aquela que enche o nosso coração de 
            segurança; somente Jesus Cristo, Amigo fiel, é capaz de encher o 
            nosso coração da verdadeira paz, como está em Jo 14, 27: 
            “Deixo-vos 
            a paz, a minha paz vos dou, não vô-la dou como o mundo dá, não se 
            perturbe, nem se intimide vosso coração”.  
            
            Católico, para  ser amigo de Jesus é preciso abandonar o mundo, o demônio e a 
            carne, somente assim Ele reinará no seu coração. Jesus é Amigo fiel, 
            Ele nos convida a permanecer sempre com Ele, como está em Jo 15,9: 
            “Permanecei 
            no meu amor”, 
            isto é, permanecei no meu Coração, nos meus mandamentos e na minha 
            santa doutrina. Ele nos convida a mergulhar no Seu Amor e a aprender 
            do seu Coração Sacratíssimo. Cristo não diz para permanecermos na 
            inveja, no ódio e na calúnia, Ele disse: permanecei no meu amor. 
            Esse é o convite do nosso Amigo Divino, do nosso Amigo Jesus: 
            “Vinde 
            a mim todos os que estais cansados sob o peso do vosso fardo e eu 
            vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, 
            porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para 
            as vossas almas”. 
            Católico, Jesus Cristo, nosso melhor Amigo, chama todos para Si, 
            principalmente as pessoas que estão sofrendo espiritualmente e os 
            atormentados pelas dificuldades da vida. Cristo as consolará, 
            restituindo-lhes as forças, dando-lhes alívio e repouso. Jesus 
            Cristo diz: “Vinde 
            a mim” 
            você que está cansado, sofrendo e que está desesperado; 
            veja como nosso Amigo nos convida, por isso, é um erro  se 
            desesperar, buscar o suicídio, desanimar, buscar o consolo 
            dos homens, etc. Devemos nos aproximar de Jesus, Ele é o Amigo fiel, 
            Amigo que nos protege, que está sempre pronto para nos defender e 
            consolar. “Vinde a mim”, 
            diz Jesus Cristo, Ele nos convida a aproximar do Seu Coração, 
            somente no Coração Sacratíssimo d'Ele encontraremos repouso 
            para  a alma; você que está sofrendo com doença incurável, que está 
            sofrendo financeiramente, com seu esposo ou esposa, 
            que está desempregado, etc., busque consolo em Jesus Cristo, 
            nada de desânimo e nada de desespero. Aproxime-se de Jesus e Ele te 
            ajudará, Ele é o Amigo fiel que morreu na cruz para nos salvar, 
            morreu com os braços abertos para nos acolher, para transformar o 
            Seu Coração em uma morada, repouso para a nossa alma, por isso, 
            não procure amizade nas coisas do mundo, nem no demônio  
            nem no pecado, mas sim, em Jesus Cristo, porque, Ele é o Amigo fiel. 
             
            
            O Evangelho apresenta Jesus entre as criancinhas, é bom ver 
            Jesus ali, o Amigo fiel abraçando as criancinhas,  Ele ama as crianças. Em Lc 7, 13 mostra esse 
            Amigo 
            fiel consolando a viúva que chora o seu filho morto, Ele se aproximou 
            da viúva e disse: Não chores, depois fez o milagre,  ressuscitando o morto.  Jesus é o Amigo Fiel que 
            abraça as crianças, que consola uma viúva dizendo-lhe: Não chores, e que 
            devolve o filho com vida à mãe. Jesus, como está em Mt 20, 30, 
            é aquele Amigo fiel que se compadece dos leprosos, dos paralíticos, 
            dos cegos que gritaram: Senhor, filho de Davi, tende piedade de nós; 
            e Ele, o Amigo Fiel, aproxima-se dos cegos e dos leprosos e os cura 
            devolvendo-lhes a vista e a saúde. Jesus é aquele 
            Amigo Fiel que teve compaixão da multidão que estava faminta, Ele 
            multiplicou os pães e os peixes para matar-lhes a fome.  
            
            Jesus é aquele Amigo Fiel 
            que "chora" quando você resiste ao seu amor, Ele é um Deus 
            apaixonado por ti, e quando você diz não ao Seu Amor, preferindo viver no pecado, 
            Ele "chora", porque vê no seu coração 
            uma resistência, como está em Lc 19, 
            41-42, quando chorou e sofreu por causa da rebeldia de 
            Jerusalém. Jesus chorou sobre aquela cidade rebelde, que recusava aceitar o 
            Seu Amor.  
            
            Você que está 
            sofrendo, passando por dificuldades na parte financeira, com a sua 
            família, com doenças,etc., não fique desesperado, não busque o 
            suicídio, mas aproxime-se de Jesus, Ele é o Deus verdadeiro, é 
            aquele Deus que está sempre pronto para te consolar e te 
            ajudar. A amizade com Jesus é suave, porque Jesus é Deus e n'Ele 
            você pode confiar totalmente.  Quem confia em Jesus Cristo 
            jamais sofrerá decepção, porque apoiado em Jesus obterá sempre vitória, em 
            Jesus  terá um braço forte que pelejará por ti e lhe dará a 
            vitória na tentação e em todas as dificuldades. 
            
            Católico, 
            abra o coração e confie em Deus, o mundo está 
            precisando de Deus, o  povo católico precisa abrir 
             
            o coração para que Jesus Cristo reine nele. 
            
              
            
            Pe Divino Antônio 
            Lopes FP. 
            
              
            
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