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VIÚVA DE NAIM
(continuação V)
11 de março de 2002,
segunda-feira
Lc 7, 16-17:
“Todos ficaram com
muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: ‘Um grande profeta surgiu
entre nós e Deus visitou o seu povo’. E essa notícia difundiu-se
pela Judéia inteira e por toda a redondeza”.
Esse trecho diz que todos glorificaram a Deus, porque Cristo Jesus
havia realizado um grande milagre.
Caríssimos católicos, recebemos graças e mais graças das mãos de
Deus; Cristo Jesus realiza maravilhas na nossa vida o tempo todo: a
paz que sentimos na alma, a alegria nos sofrimentos, o alimento que
comemos, a água que mata a nossa sede, o pulsar do nosso coração, o
sangue que corre em nossas veias, o oxigênio que respiramos, etc.
Será que você já agradeceu a Cristo pelas maravilhas que Ele
realizou na sua vida?
Prezado católico, façamos uma oração a Nosso Senhor, agradecendo-Lhe
por todas as graças recebidas: “Meu Jesus,
meu amor, meu tesouro, meu tudo, só a vós quero agradar. Só vós
mereceis todo o meu amor, a vós só quero amar de todo o meu coração.
Desapegai-me de tudo, Senhor, e ligai-me todo a vós; mas ligai-me
tão bem, que não possa mais separar-me de vós nem nesta nem na outra
vida” (Santo Afonso Maria de Ligório).
Em Lc 7, 17 diz:
“E essa notícia difundiu-se
pela Judéia inteira e por toda a redondeza”.
Caríssimo católico, com certeza, por causa da notícia desse milagre,
muitas pessoas aproximaram de Jesus Cristo.
Às vezes, você conhece alguém que vive nas trevas, justamente porque
falta quem fale de Deus para ela; falta uma pessoa fervorosa e
convicta, para mostrar-lhe o quanto Jesus Cristo é maravilhoso;
depois de ouvir falar de Cristo e de seus milagres, com certeza, ela
O procurará..
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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NÃO MALDIZE OS PERSEGUIDORES
13 de março de 2002,
quarta-feira
Mt 5, 11:
“Bem-aventurados sois,
quando vos injuriarem e vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o
mal contra vós por causa de mim”.
Prezado católico, Cristo Jesus não engana ninguém, Ele não oferece
vida fácil para os seus fiéis. O nosso Mestre foi perseguido e
maltratado, a vida daquele que deseja segui-lO não pode ser
diferente.
Quem é perseguido por causa de Cristo, isto é, porque é luz e sal da
terra, porque luta para ser santo e salvar a sua alma, não deve
ficar desanimado e com a cabeça baixa, porque a Palavra de Deus
chama-o de Bem-aventurado, de feliz e de santo. Realmente, caríssimo
católico, feliz daquele que é perseguido, justamente porque pratica
o bem: “Mas se sofreis por causa da justiça,
bem-aventurado sois!” (1 Pd 3, 14), e na mesma carta 4, 14
diz: “Bem-aventurados sois, se sofreis
injúrias por causa do nome de Cristo, porque o Espírito de Glória, o
Espírito de Deus repousa sobre vós”, e em Tg 1, 2-3 diz:
“Meus irmãos, tende por motivo de grande
alegria o serdes submetidos a múltiplas provações, pois sabeis que a
nossa fé, bem provada, leva à perseverança; mas é preciso que a
perseverança produza uma obra perfeita, a fim de serdes perfeitos e
íntegros sem nenhuma deficiência”.
Feliz daquela pessoa que caminha com a cabeça erguida, e com o
coração feliz no meio das perseguições, essa agrada a Deus, como
escreve a Bem-aventurada Elisabete da Santíssima Trindade:
“O Senhor ama os corações fortes e
generosos”, e com certeza ela sairá vitoriosa, como escreve o
Papa Leão XIII: “O cristão nasceu para a
luta, e quanto mais encarniçada se apresenta, tanto mais segura há
de ser a vitória com o auxílio de Deus”.
Prezado católico, quando você for xingado, perseguido, caluniado,
etc., continue a viver piedosamente e cheio de amor a Deus; porque,
se caminhas com Cristo, e trabalhas para a glória de Deus, ninguém
poderá te impedir de fazer o bem, e com certeza, Deus te protegerá,
como está no Sl 41, 2-3:
“Feliz quem pensa
no fraco e no indigente, no dia da infelicidade Deus o salva; Deus o
guarda, dá-lhe vida e felicidade na terra, e não o entrega à vontade
dos seus inimigos!”
Quando as mulherzinhas e homenzinhos carregados de pecado te
atacarem, fica tranqüilo, Deus é grande e arrasará esses inimigos.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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63 |
VIVAM ALEGRES NAS TRIBULAÇÕES
14 de março de 2002,
quinta-feira
Mt 5, 12:
“Alegrai-vos e
regozijai-vos, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois
foi assim que perseguiram os profetas, que vieram antes de vós”.
Prezado católico, quem é verdadeiramente amigo de Jesus Cristo, não
se entristece e nem abaixa a cabeça diante das perseguições, porque,
sabe muito bem, que o seu Mestre também foi perseguido, e o mesmo
disse: “Lembrai-vos da palavra que vos
disse: O servo não é maior que seu Senhor. Se eles me perseguiram,
também vos perseguirão” (Jo 15, 20).
Caríssimo católico, Jesus Cristo também foi perseguido, como podemos
conferir nos seguintes trechos da Palavra de Deus:
Mt 2, 13:
“… o Anjo do Senhor manifestou-se
em sonho a José e lhe disse: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe e
foge para o Egito. Fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai
procurar o menino para o matar”.
Lc 4, 29-30: “E, levantando-se,
expulsaram-no para fora da cidade e o conduziram até um cimo da
colina sobre a qual a cidade estava construída, com a intenção de
precipitá-lo de lá. Ele, porém, passando pelo meio deles, prosseguia
seu caminho…” Cristo não ficou com medo, mas continuou a sua
missão.
Jo 8, 59: “Então apanharam pedras para
atirar nele; Jesus, porém, ocultou-se e saiu do Templo”.
Jo 10, 31.39:
“Os judeus, outras vez,
apanharam pedras para apedrejá-lo… Procuravam novamente prendê-lo.
Mas ele lhes escapou das mãos”.
Nem por isso Cristo Jesus deixou de cumprir a sua missão, e nem
andava choramingando pelos cantos; Ele enfrentou tudo com a cabeça
erguida.
O Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena escreve:
“O Senhor não pede aos cristãos que chamem
gozo ao que é dor, nem exige indiferença diante das perseguições ao
ponto de não sofrer; o que pede é acreditar, sob a Sua palavra
infalível, que aquilo que se sofre pela causa de Deus será
certamente transformado em gozo de vida eterna”.
Cristo Jesus, pede que o perseguido mostre alegria na perseguição, e
que a sua alegria seja verdadeira:
“Alegrai-vos e regozijai-vos…” (Mt 5, 12).
Nosso Senhor promete um prêmio no céu para quem suportar as
perseguições com alegria:
“… porque será
grande a vossa recompensa nos céus”.
Caríssimo católico, os apóstolos ao invés de entristecerem por causa
das perseguições, pulavam de alegria e continuavam a sua missão,
como está em At 5, 40-42:
“Chamaram de novo
os apóstolos e açoitaram-nos com varas. E, depois de intimá-los a
que não falassem no nome de Jesus, soltaram-nos. Quanto a eles,
saíram do recinto do Sinédrio regozijando-se, por terem sido achados
dignos de sofrer afrontas pelo Nome. E cada dia, no Templo e pelas
casas, não cessavam de ensinar e de anunciar a Boa Nova do Cristo
Jesus”.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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NÃO DESCONFIES DO SENHOR
18 de março de 2002,
segunda-feira
Mc 6, 50:
“Tende confiança. Sou eu. Não
tenhais medo”.
Prezado católico, Cristo Jesus, o nosso Mestre e Senhor, te convida
a aproximar d’Ele em todas as ocasiões, mas principalmente quando
estás passando por uma provação e dificuldade, por exemplo: dívidas,
desemprego, tentação de suicidar-se, depressão, etc., Cristo Nosso
Senhor lhe diz: “Tende confiança…”,
isto é, não se desespere e não desanime. Lembre-se de que Ele
é o Deus que te fortalece e te protege; que te faz sair desse mar de
angústia.
Jesus Cristo, Nosso Senhor e Deus diz:
“Sou
eu…”
Eu sou Jesus Cristo, o consolador, aquele que te convida a repousar
no meu Coração, como está em Mt 11, 28-30:
“Vinde a mim todos os que estais cansados sob o peso do vosso fardo
e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de
mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso
para vossas almas, pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.
Eu sou Jesus, aquele que consolou a viúva de Naim, dizendo:
“Não chores!” (Lc 7, 13). Eu estou
pronto para enxugar as suas lágrimas; você que está triste porque
perdeu um ente querido ou está em depressão.
Eu sou Jesus, aquele que ressuscitou Lázaro, que o tirou Lázaro do
túmulo dizendo: “Lázaro, vem para fora!”
(Jo 11, 43). Assim como eu ressuscitei Lázaro, tirando-o do túmulo,
te ressuscitarei também espiritualmente, tirando-o do túmulo do
pecado.
Você que está enfermo, não fique desesperado, você que sofre de
qualquer doença, não desanime; eu sou Jesus Cristo, curei a muitos,
e estou pronto para te ajudar. Em Mc 1, 34 diz:
“E ele curou muitos doentes de diversas
enfermidades…”
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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NÃO DESCONFIES DO SENHOR
(continuação)
19 de março de 2002, terça-feira
Prezado católico, continuemos com o comentário de Mc 6, 50:
“Tende confiança. Sou eu. Não tenhais medo”.
Jesus Cristo disse: “Tende confiança. Sou
eu.”
Jesus não manda você confiar nos homens, porque são criaturas
vacilantes, falsas e que mudam continuamente, Ele manda confiar n’Ele.
Caríssimo católico, o homem é realmente falso, e infeliz daquele que
se apóia nele, como está em Jr 17, 5: “Maldito
o homem que se fia no homem, que faz da carne a sua força…” O
próprio Cristo disse: “Guardai-vos dos
homens” (Mt 10, 17).
Hoje você confia em um parente, no vizinho, no amigo, etc, e amanhã,
com certeza, aprontam com você, te traindo; e deixa você na “rua da
amargura”.
Para não sofrer tantas decepções, confie em Deus, e com certeza Ele
não te trairá, como está em Is 66, 13:
“Como
a uma pessoa que a sua mãe consola, assim eu vos consolarei…”
Feliz daquele que conta só com Deus, que apóia na força que vem do
alto, que abandona o apoio das criaturas; esse realmente é sábio e
prudente, como escreve São João da Cruz:
“Viva neste mundo como se só com Deus vivesse, para que o coração
não se detenha em coisa humana”
(Ditos
de Luz e Amor, 142),
e o mesmo santo escreve:
“Quando trato com as pedras, tenho menos
matéria de confissão do que quando trato com os homens”
(Ditames
de Espírito, 28),
e ele diz também:
“Entre as pedras, sinto-me melhor do que com os homens”
(idem 43).
Prezado católico, se queres viver com segurança aqui na terra,
confie em Deus, somente Ele é digno de confiança, como está no Sl
40, 5: “Feliz é este homem cuja confiança é
Deus”, e no Sl 5, 12 diz: “Todos os
que se abrigam em ti se alegrem e se
rejubilem para sempre…” Porque, se confias em Deus e conta
com o Seu apoio, viverás seguro, como está no Sl 27, 1:
“Deus é minha luz e minha salvação: de quem
terei medo? Deus é a fortaleza de minha vida: frente a quem
tremerei?”
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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NÃO DESCONFIES DO SENHOR
(continuação)
20 de março de 2002, quarta-feira
Prezado católico, em Mc 6, 50 diz: “Tende
confiança. Sou eu. Não tenhais medo”.
Cristo fala abertamente:
“Sou eu. Não
tenhais medo”.
Aquele que vive apoiado em Cristo, Rocha Firme, não precisa ter medo
de ninguém e de nenhuma situação, porque, Cristo protege e ampara
aquele que n’Ele confia, e que conta com o seu apoio.
Caríssimo católico, não seja covarde, enfrente o medo. O medroso é
covarde e não merece confiança. Você precisa decidir a não ter medo
de nada, nem do sofrimento presente, nem do futuro. É preciso
confiar em Deus, como está no Sl 27, 1:
“Deus é minha luz e minha salvação: de quem terei medo? Deus é a
fortaleza de minha vida: frente a quem tremerei?”
Prezado católico, se Deus ilumina os seus passos, se Deus é a força
que te protege; porque ter medo? Não fica bem para um católico
tremer diante das dificuldades.
Jesus Cristo fala em Mt 10, 28:
“Não temais
os que matam o corpo, mas não podem matar a alma”.
Nesse trecho, Jesus Cristo previne os seus discípulos contra o falso
medo. Não há por que temer os que somente podem tirar a vida do
corpo. Só Deus é quem tem poder de lançar alma e corpo no inferno:
“Temei antes Aquele que pode deitar a perder
a alma e o corpo na Geena” (Mt 10, 28). Por isso, o
verdadeiro temor e respeito devemo-lo a Deus, que é o nosso Príncipe
e Juiz Supremo, e não aos homens. Os mártires são os que melhor
viveram este preceito do Senhor; sabiam que a vida eterna valia
muito mais que a vida terrena.
Católico, se você vive em união com Deus, fazendo a Sua Santa
vontade e obedecendo aos seus mandamentos, se você vive lutando para
ser santo, não há o que temer. Se você trabalha com sinceridade,
continue o seu trabalho com a cabeça erguida, como está em 1 Pd 3,
13-14: “E quem vos há de fazer mal, se sois
zelosos no bem? Mas se sofreis por causa da justiça, bem-aventurados
sois! Não tenhais medo nenhum deles, nem fiqueis conturbados”.
Se você é perseguido por causa da justiça, isto é, porque luta para
ser uma pessoa direita, justa e santa; nada deve te abalar, pelo
contrário, você deve caminhar com a cabeça erguida, com passos
firmes e com o coração sorridente.
Aquele que deixa de fazer o bem por medo de críticas e de
perseguições, é frouxo e covarde, nas suas veias corre “sangue de
barata”, e não de seguidor de Jesus Cristo.
Quantos católicos deixam de fazer o bem por medo; ficam num canto
tremendo, até parecem os soldados de Gedeão, os medrosos, que batiam
os joelhos de medo: “Então Deus disse a
Gedeão: ‘o povo que está contigo é numeroso demais para que eu
entregue Madiã nas suas mãos; Israel poderia gloriar-se disso às
minhas custas, e dizer: ‘Foi a minha própria mão que me livrou!’’
Agora, pois, proclama aos ouvidos de todo o
povo: ‘Quem estiver tremendo de medo volte e observe do monte Gelboé.’
Vinte e dois mil homens voltaram e restaram ainda dez mil”
(Jz
7, 2-3).
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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NÃO RECUES
21 de março de 2002, quinta-feira
1 Cr 28, 20:
“Sê forte e corajoso,
age sem medo nem receio, pois Deus, meu Deus, está contigo”.
Prezado católico, se você deseja trabalhar para a glória de Deus e
pela salvação das almas, seja corajoso e destemido. É preciso marcar
uma meta e perseverar até o fim.
A Bem-aventurada Elisabete da Santíssima Trindade escreve:
“O Senhor ama os corações fortes e
generosos”. Deus não aceita no Seu exército, soldado mole nem
frouxo, por isso, em Js 8, 1 diz: “Não temas
e não desanimes”. Deus não quer no Seu trabalho pessoa
medrosa, desanimada e vira-casaca; que muda o tempo todo e que treme
de medo.
Caríssimo católico, o homem corajoso é uma bênção, ele consegue
acordar muitos que estão dormindo e vivendo no comodismo; o mesmo,
com a sua coragem, consegue conquistar outros para o exército de
Deus, e assim, muitas almas para o céu.
O homem corajoso não conta com própria força, mas sim, conta com a
proteção e com o auxílio de Deus. E Deus que sabe de tudo, protege e
fortalece aquele que trabalha para a sua glória e pela salvação das
almas, como está em Dt 31, 6: “Sede fortes e
corajosos! Não tenhas medo e nem fiqueis aterrorizados diante delas,
porque o Senhor teu Deus é quem vai contigo! Ele nunca te deixará,
jamais te abandonará!”, e em Dt 31, 7-8 diz:
“Sê forte e corajoso… O próprio Deus irá à
tua frente. Ele estará contigo! Nunca te deixará, jamais te
abandonará! Não tenhais medo, nem te apavores!”
Caríssimo católico, quando alguém inicia um trabalho para Deus,
aparecem obstáculos e mais obstáculos, dificuldades e mais
dificuldades; e se é fraco, desanima e abandona tudo; somente aquele
que é forte e corajoso, e que confia em Deus, perseverará até o fim.
Você pode até ser uma pessoa simples e fraca diante dos homens, mas
se confia em Deus e conta com a sua ajuda, se agiganta, ao exemplo
de Davi diante de Golias.
Davi era pequeno e fraco, mas a sua confiança em Deus era grande, e
ele venceu o gigante Golias, grande no tamanho.
Davi é o pequeno gigante, pequeno no tamanho e gigante na confiança
em Deus, e devido à sua confiança em Deus, encheu-se de coragem e
enfrentou Golias.
Davi disse a Golias: “Tu vens contra mim com
espada, lança e escudo; eu, porém, venho a ti em nome do Deus dos
Exércitos…” (1 Sm 17, 45).
Golias confiava somente nas armas, e por isso fracassou.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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68 |
SIRVAMOS AO DEUS VIVO
01 de abril de 2202, segunda-feira
Lc 24, 34:
“O Senhor ressuscitou…”
Prezado católico, é Tempo Pascal! Tempo em que celebramos a
Ressurreição de Nosso Senhor.
Nosso Senhor, ao terceiro dia depois da sua morte, ressuscitou
glorioso e triunfante, para nunca mais morrer.
Caríssimo católico, que quer dizer Jesus Cristo ressuscitou?
Quer dizer que a alma de Jesus Cristo se uniu de novo a seu corpo.
Jesus Cristo ressuscitou no dia de Páscoa, ao amanhecer.
Cristo Jesus, antes de ressuscitar, passou por inúmeros sofrimentos,
como está em At 5, 30: “O Deus de nossos
pais ressuscitou Jesus, a quem vós matastes, suspendendo-o no
madeiro”.
Ele, o Senhor Jesus, foi traído, preso, amarrado, humilhado,
esbofeteado, flagelado, coroado de espinhos… carregou uma
pesadíssima cruz, e nela foi crucificado. Antes de sua morte e
ressurreição, Nosso Senhor teve que passar por muitos sofrimentos,
como está em At 10, 39-40:
“E nós somos
testemunhas de tudo o que fez na região dos judeus e em Jerusalém,
ele, a quem, no entanto mataram, suspendendo-o ao madeiro. Mas Deus
o ressuscitou ao terceiro dia…”
Diante da ressurreição de Nosso Senhor, não podemos ficar de braços
cruzados como espectadores mudos; não podemos ficar passivos e
indiferentes diante do Senhor glorioso, nem fechar os olhos diante
da Luz Eterna.
A ressurreição de Cristo nos convida a ressuscitarmos
espiritualmente, a abandonarmos o homem velho, como está em Cl 3,
9-10: “Vós vos desvestistes do homem velho
com as suas práticas e vos revestistes do novo, que se renova para o
conhecimento segundo a imagem do seu Criador”.
Prezado católico, Cristo ressuscitou! Também nós devemos
ressuscitar, no espírito, para uma vida nova, como está em Rm 6, 4:
“Portanto pelo batismo nós fomos sepultados
com ele na morte para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os
mortos pela glória do Pai, assim também nós vivamos vida nova”.
Prezado católico, através da ressurreição de Jesus Cristo, devemos
começar uma vida nova; mas antes é preciso destruir a velha vida;
aquela em que o pecado nos endureceu e nos fechou como uma semente.
Só ressuscitará com Cristo, aquele que levar uma vida de oração,
sacrifício e renúncia. Aquele que leva uma vida acomodada,
preguiçosa e relaxada, ficará sempre na escuridão do túmulo.
Para ressuscitar com Cristo, é preciso muita firmeza e coragem. É
preciso deixar certos hábitos, afastar de certos lugares e amizades.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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69 |
SEJA “ÁGUIA” E NÃO “MINHOCA”
02 de abril de 2002, terça-feira
Cl 3, 1-2:
“Se, pois, ressuscitastes com Cristo,
procurai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de
Deus. Pensai nas coisas do alto, e não nas da terra”.
Prezado católico, é importante frisar que Jesus Cristo ressuscitou
de verdade; não foi um teatro nem um golpe.
Alguns tentaram através de dinheiro comprar os guardas dizendo:
“Dizei que os seus discípulos vieram de
noite, enquanto dormíeis, e o roubaram. Se isso chegar aos ouvidos
do governador, nós o convenceremos e vos deixaremos sem complicação”
(Mt 28, 13-14). Eles não souberam nem mentir; como uma pessoa que
está dormindo conhece quem é o ladrão?
Cristo Jesus ressuscitou verdadeiramente.
Sabemos que quando uma pessoa peca mortalmente, morre
espiritualmente. E para ressuscitar espiritualmente, precisa
aproximar-se da confissão com o coração contrito e humilhado. A
Santa Igreja Católica convida os seus filhos que estão mortos
espiritualmente, a se aproximarem da confissão. A Igreja não suporta
que o dia da ressurreição do Salvador seja celebrado por corações
mortos.
E você, católico; ressuscitaste com Cristo? Fez uma Páscoa
verdadeira? Se você ainda está em pecado mortal, lembre-se de que a
sua alma está no túmulo, mergulhada nas trevas do pecado.
E você que confessou e que participou da liturgia; será que você
ressurgiu de verdade? Será que abandonou aquelas roupas imorais?
Aquela bebida alcoólica? Aquele namoro escandaloso? Aquela vida de
adultério? Aquele ambiente perigoso? Nem todos os que parecem
ressuscitados o estão. Muitos estão buscando uma vida fácil, sem
cruz, sem mudança, em resumo, aquela vida que agrada ao demônio e
que ofende a Deus.
Em Cl 3, 1 diz:
“Se, pois, ressuscitastes
com Cristo, procurai as coisas do alto…”
Se você, católico, diz que ressuscitou com Cristo, mas anda como
pagão vivendo nas trevas, saiba que a sua ressurreição não foi
verdadeira, e ainda continua nas trevas do erro.
A ressurreição verdadeira exige que busquemos as coisas do alto,
isto é, uma vida de santidade, de amor a Deus, uma luta contínua
para crescer espiritualmente e para salvar a alma, como está em Fl
2, 12: “… operai a vossa salvação com temor
e tremor”, e em 1 Pd 1, 15 diz:
“Antes, como é santo aquele que vos chamou, tornai-vos também vós
santos em todo o vosso comportamento”.
Infelizmente, muitos católicos fingiram que ressuscitaram com
Cristo, fizeram um teatro, mas na verdade não tiveram coragem de
abandonar as obras das trevas. Muitos até aproximaram da confissão,
mas sem propósito e arrependimento, e por isso, ainda estão no
túmulo.
Um grande escritor, sentindo-se gravemente doente, chamou um padre
para se confessar. O padre impõe-lhe queimar uma obra bastante
licenciosa que ele estava compondo. Ele faz-se rogar longamente, mas
depois, de má vontade, rende-se.
O confessor vai-se embora. Chega um amigo, e começa a censurar o
artista pelo seu sacrifício. “Como? Renunciaste aquele livro que
devia tornar-te famoso? Com tuas mãos tiveste a coragem de lançar
nas chamas a tua glória mais bela?”
O escritor esboçou um levíssimo e sardônico sorriso, e acrescentou
em voz baixa: “cala-te. No fundo da gaveta, escondida, conservei uma
cópia”.
É o que acontece com milhares de católicos. Vive fingindo que está
com Cristo, mas na verdade, caminham com o demônio.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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70 |
SEJA “ÁGUIA” E NÃO “MINHOCA”
(continuação)
08 de abril de 2002, segunda-feira
Cl 3, 1:
“… procurai as coisas do
alto…”
Prezado católico, ressurgindo da morte, Jesus Cristo não morre mais,
diz São Paulo, e a morte não mais O dominará. O mesmo deve acontecer
conosco; a nossa ressurreição, da morte do pecado para a vida da
graça, deve ser constante.
É ridículo um católico se preparar para a Páscoa, e cair no pecado
cinco dias depois, e viver durante o ano nas trevas, longe de Cristo
Jesus.
Caríssimo católico, o que leva uma pessoa não fazer progresso na
vida espiritual, isto é, não ser constante na sua “ressurreição”; é
a falta de oração, de penitência, a união com pessoas mundanas,
freqüentar certos lugares perigosos, etc.
Jesus nos ensina a agirmos com prudência após a nossa ressurreição
espiritual. Ele, Jesus Cristo, ressurgido para uma vida impassível,
nada mais tinha a temer de todos os seus inimigos; todavia não se
expõe no meio de Jerusalém, nas praças públicas, mas aparece,
somente aos seus mais íntimos, como se ainda estivesse sujeito à
morte. É temerário expor-se às ocasiões do mal, e pretender que a
graça de Deus nos sustente.
Infelizmente, muitos católicos dizem: Que dirá o mundo se eu mudar
de vida rapidamente? Se eu deixar aquele ambiente, aquela roupa,
aquela amizade, aquela leitura, etc. Eles sorrirão de mim. Você não
deve se preocupar com o sorriso do mundo, nem com aquilo que o mundo
fala; porque são “sorrisos” e “palavras” que o vento leva. O mundo é
falso e perigoso, ele “sorrirá” de você, mesmo se continuares no
caminho do mal.
Alguns dizem: Mas eu tenho compromissos, laços de amizade, deveres
indispensáveis, e não posso deixar aquela pessoa, aquele lugar, etc.
Prezado católico, é importante lembrar, de que o teu primeiro
compromisso é o de chegar ao céu, isto é, o de salvar a tua alma, e
que a amizade de que você deve fazer mais questão é a de Deus.
Caríssimo católico, é preciso perseverar na “ressurreição”
espiritual, é preciso fazer progresso todos os dias; aquele que fica
acomodado só tem a perder, como escreve São João da Cruz:
“… no caminho da perfeição, não ir adiante é
recuar; e não ir ganhando é ir perdendo”.
Em Cl 3, 1 diz: “Se, pois, ressuscitastes
com Cristo, procurai as coisas do alto…” Esse trecho nos
convida a buscarmos a santidade continuamente, a eliminar na nossa
vida tudo aquilo que atrapalha o nosso progresso.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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71 |
FRUTUOSA PESCARIA
11 de abril de 2002, quinta-feira
Jo 21, 1-8.11:
“Depois disso,
Jesus manifestou-se novamente aos discípulos, às margens do mar de
Tiberíades. Manifestou-se assim: Estavam juntos Simão Pedro e Tomé,
chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galiléia, os filhos de
Zebedeu e dois outros de seus discípulos. Simão Pedro lhes disse:
‘Vou pescar’. Eles lhe disseram: ‘vamos nós também contigo’. Saíram
e subiram ao barco e, naquela noite, nada apanharam.
Já amanhecera. Jesus estava de pé, na
praia, mas os discípulos não sabiam que era Jesus. Então Jesus lhes
disse: ‘Jovens, acaso tendes algum peixe?’ Responderam-lhe: ‘Não!’
disse-lhes: ‘Lançai a rede à direita do barco e achareis’. Lançaram,
então, e já não tinham força para puxá-la, por causa da quantidade
de peixes… Simão Pedro subiu então ao barco e arrastou para a terra
a rede, cheia de cento e cinqüenta e três grandes peixes…”
Prezado católico, esse trecho da Palavra de Deus nos ensina a
confiar n’Ele.
Os discípulos estavam pescando, trabalharam a noite inteira, e não
conseguiram pegar nenhum peixe, como está em Jo 21, 3:
“… e, naquela noite, nada apanharam”.
Católico, sem dúvida os apóstolos se esforçaram na pescaria, eram
pescadores profissionais e trabalharam a noite inteira, mas foi tudo
em vão, não conseguiram apanhar nenhum peixe.
É importante lembrar de que eles estavam sozinhos, Cristo Jesus não
estava com eles, isto é, o Mestre não estava no barco.
O mesmo acontece com uma pessoa que trabalha na vida espiritual sem
a presença de Deus, o seu progresso é mínimo, ou melhor, é nada. O
próprio Cristo diz em Jo 15, 4: “Permanecei
em mim, como eu em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo,
se não permanece na videira, assim também vós, se não permanecerdes
em mim”, e no versículo 5 diz também:
“Aquele que permanece em mim e eu nele produz muito fruto; porque,
sem mim, nada podeis fazer”.
Às vezes você anda desanimado, triste, preocupado, tudo o que faz
não tem sucesso, tudo dá errado; para melhorar e ter bom êxito na
sua vida, é preciso aproximar de Deus, deixar a vida de pecado e
correr ao encontro da Luz, e com certeza Ele te ajudará, como está
no Sl 33, 20: “Quanto a nós, esperamos por
Deus: ele é nosso auxílio e nosso escudo”, e em Hb 13, 6:
“O Senhor é meu auxílio, jamais temerei…”
Caríssimo católico, se tudo está escuro e difícil na sua vida, é
sinal que Cristo não está na “barca”. Se Cristo Jesus não estiver na
sua vida, com certeza o seu esforço será em vão.
Jesus Cristo disse aos apóstolos: “Lançai a
rede à direita do barco e achareis” (Jo 21, 6). Os apóstolos
não duvidaram do poder de Nosso Senhor, e imediatamente lançaram as
redes, como está em Jo 21, 6:
“Lançaram,
então, e já não tinham força para puxá-la; por causa da quantidade
de peixes”.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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72 |
FRUTUOSA PESCARIA
(continuação)
12 de abril de 2002, sexta-feira
Os peixes que os apóstolos não apanharam em uma noite, apanharam em
um minuto, obedecendo a ordem de Jesus Cristo que lhes disse:
“Lançai a rede à direita do barco e
achareis” (Jo 21, 6). Os apóstolos não duvidaram do Mestre,
mas confiaram n’Ele, e fizeram uma pescaria frutuosa, apanhando
muitos e grandes peixes.
Quando Cristo Jesus fala no teu coração mandando lançar as redes,
isto é, quando te convida a fazer progresso na vida espiritual, a
ser um missionário dedicado e fervoroso, quando te convida a ser sal
da terra e luz do mundo; qual é a sua atitude? Será que você confia
realmente n’Ele?
Prezado católico, se os apóstolos tivessem duvidado do poder de
Nosso Senhor, e não tivessem lançado a rede, certamente eles
voltariam do trabalho com as mãos vazias; mas como confiaram em
Deus, pescaram muitos peixes, como está em Jo 21, 6:
“Lançaram, então, e já não tinham força para
puxá-la, por causa da quantidade de peixes”, e no versículo
11 diz: “Simão Pedro subiu então ao barco e
arrastou para a terra a rede, cheia de cento e cinqüenta e três
peixes grandes…”
Jesus possui um Coração Bondoso e Generoso, Ele recompensa aquele
que n’Ele confia. A Bíblia diz que eles apanharam peixes grandes e
não peixes pequenos, isto é, Deus recompensa com generosidade aquele
que Lhe obedece.
Como é importante confiar em Deus, esse receberá graças e mais
graças, como a própria Bíblia ensina:
Sl 40, 5:
“Feliz é este homem cuja confiança
é Deus”.
Sl 56, 11:
“Em Deus eu confio: jamais
temerei!”
Sl 37, 5:
“Entrega teu caminho a Deus,
confia nele, e ele agirá”.
Sl 55, 23:
“Descarrega teu fardo em Deus e
ele cuidará de ti”.
Pr 3, 5:
“Confia em Deus com todo o teu
coração…”
Prezado católico, confie em Cristo Jesus, e com certeza a sua vida
mudará. Não duvide das Palavras de Nosso Senhor; mas diga com fé:
“Tens palavras de vida eterna e nós cremos e
reconhecemos que tu és o Santo de Deus”
(Jo 6, 68-69).
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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73 |
FRUTUOSA PESCARIA
(continuação)
15 de abril de 2002, segunda-feira
Em Jo 21, 3 diz que os apóstolos trabalharam a noite inteira, mas
não pescaram nenhum peixe:
“… e, naquela
noite, nada apanharam”.
Católico, o mesmo acontece com uma pessoa que está em pecado mortal.
O pecado mortal é terrível, ele torna a alma incapaz de adquirir
novos méritos para o céu, enquanto a pessoa permanecer nesse estado.
Suas obras boas são nulas; contudo, têm por efeito mover Deus à
misericórdia. Ela trabalha o tempo todo, a exemplo dos apóstolos,
mas tudo em vão, não consegue entesourar tesouros no céu, como está
em Jo 15, 5: “… sem mim, nada podeis fazer”.
Prezado católico, os apóstolos não conseguiram pescar nenhum peixe
durante a noite, Cristo Jesus não estava presente na barca. O mesmo
acontece com você, caso esteja em pecado mortal; se Cristo Jesus não
estiver na sua vida, você não conseguirá colher frutos para o céu,
porque a sua alma está morta espiritualmente.
Infeliz daquele que
comete o pecado mortal. Quem o comete, fecha atrás de si as portas,
e se adentra pelas trevas da noite. O pecado mortal separa de Deus.
Deus deixa as portas trancadas. O pecador erra nas trevas, como os
pagãos, mas por própria culpa.
Católico, quando Cristo aproximou dos apóstolos e pediu que jogassem
as redes, como está em Jo 21, 6: “Lançai a
rede à direita do barco e achareis”, eles O obedeceram, e
assim, pescaram muitos peixes.
Quando alguém está unido a Cristo Jesus, isto é, vive na graça
santificante, este faz o bem e entesoura tesouros no céu.
A graça santificante é a graça que permanece em nossa alma e a torna
santa e agradável a Deus.
Com Cristo presente, os apóstolos pescaram muitos peixes, quer
dizer, o trabalho foi frutuoso. Aquele que trabalha na graça de
Deus, não trabalha em vão, é abençoado por Deus e cresce
espiritualmente, porque o próprio Cristo diz em Jo 15, 5:
“Aquele que permanece em mim e eu nele
produz muito fruto…”
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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FONTE DE ALEGRIA
18 de abril de 2002, quinta-feira
Jo 20, 20:
“Os discípulos, então,
ficaram cheios de alegria por verem o Senhor”.
Prezado católico, os discípulos ficaram alegres por verem o Senhor
ressuscitado. Essa alegria deverá reinar no nosso coração e na nossa
alma; alegria verdadeira por encontrar Nosso Senhor.
Santa Teresa dos Andes diz: “Deus é alegria
eterna”; não nos iludamos, somente em Deus encontramos a
alegria completa.
Por que os discípulos ficaram cheios de alegria por verem o Senhor?
Porque, com a ressurreição de Nosso Senhor; a morte foi vencida; foi
vencido o pecado, foi vencido o inferno. E Cristo não está mais
dilacerado, não está mais crucificado, não está mais morto, porém
íntegro, glorioso e triunfante.
Em Jo 20, 20 diz:
“Os discípulos, então,
ficaram cheios de alegria por verem o Senhor”.
É importante observar que eles ficaram cheios de alegria; porque
Deus é realmente a Fonte da verdadeira alegria, e quando alguém O
encontra, vive feliz e torna-se portador da verdadeira alegria.
E você prezado católico, está cheio de alegria por estar unido a
Jesus Cristo? A páscoa trouxe paz e alegria para o seu coração? É
importante lembrar de que desde o dia da ressurreição, tudo se
tornou alegria para os verdadeiros discípulos de Jesus Cristo.
Os discípulos ficaram cheios de alegria por verem os Senhor, e não
porque estavam bebendo, dançando, se prostituindo, etc.
Fora de Deus, só existe alegria efêmera e paz ilusória. Longe de
Cristo você encontrará somente angústia para a sua alma, como está
em Sb 5, 6-7: “Sim, extraviamo-nos do
caminho da verdade; a luz da justiça não brilhou para nós, para nós
não nasceu o sol. Cansamo-nos nas veredas da iniqüidade e perdição,
percorremos desertos intransitáveis, mas não conhecemos o caminho do
Senhor!”
Muitas pessoas estão vivendo na amargura e no desespero, justamente
porque estão longe de Cristo Jesus; falta a presença do Deus da
alegria em seus corações.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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75 |
FONTE DE ALEGRIA
(continuação)
19 de abril de 2002, sexta-feira
Jo 20, 20:
“Os discípulos, então, ficaram
cheios de alegria por verem o Senhor”.
Prezado católico, não existe tristeza no coração que possui Cristo
Jesus. Na alma unida a Nosso Senhor não reina a tristeza, mas
somente a alegria.
Temos meios para transformar a nossa vida de sofrimento numa vida de
santa alegria. Assim como Cristo ressuscitou da morte, devemos
também ressuscitar do pecado e caminharmos por um caminho novo.
Nesta estrada nova do bem, da honestidade, da fé, acharemos a
alegria de viver.
Caríssimo, se realmente você ressuscitou com Jesus Cristo, é precisa
mudar de vida, brilhe com o seu comportamento, como está em Cl 3,
1-2: “Se, pois, ressuscitastes com Cristo,
procurai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de
Deus. Pensai nas coisas do alto, e não nas da terra”.
Somente um coração que busca as coisas do alto possui a verdadeira
alegria, porque, longe de Cristo, tudo é amargura e tristeza, como
escreve Santo Afonso Maria de Ligório:
“Tudo
o que não se faz para Deus, transforma-se em sofrimento”.
Prezado católico, o povo de Israel escapou das mãos do faraó e do
seu exército, passando pelo mar Vermelho, por uma estrada que se
abriu no fundo do mar.
Esta é a imagem das almas devotas que fizeram verdadeiramente a
Páscoa; que voltaram as costas ao Egito dos prazeres mundanos e dos
pecados, e caminham atrás de Jesus ressurgido.
Católico, para agradar a Deus e viver essa alegria da páscoa, é
preciso voltar as costas à vida passada; somente assim provaremos
em nosso coração uma alegria e uma paz até aqui não provada.
Você que busca consolo e alegria longe de Cristo, perde um precioso
tempo, porque, somente Ele é capaz de te consolar, como está no Sl
62, 2: “Só em Deus a minha alma repousa,
dele vem a minha salvação”.
Se você possui um coração amargurado, triste e fechado, é porque
falta Cristo na sua vida.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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VERDADEIRO ZELO
22 de abril de 2002, segunda-feira
Jo 10, 11:
“Eu sou o bom pastor: o
bom pastor dá sua vida pelas suas ovelhas”.
Prezado católico, Jesus Cristo é o Bom Pastor, aquele pastor que se
preocupa com as ovelhas, a ponto de dar-lhes a vida .
Jesus Cristo é um pastor perfeito; busca as ovelhas magras, isto é,
aquelas que estão longe d’Ele, cura as enfermas, isto é, aquelas que
estão no pecado mortal e protege as ovelhas gordas, isto é, aquelas
que já seguem a Sua Santa Lei.
Por que Jesus Cristo é o bom pastor?
1. Porque ama as almas.
Cristo é um pastor tão amoroso, que está pronto a dar a vida pelas
ovelhas, como está em Jo 10, 11: “… o bom
pastor dá sua vida pelas suas ovelhas”.
Caríssimo católico, pelas almas Jesus Cristo deu trinta e três anos
de vida, e a morte de cruz.
Ele é o pastor que ama verdadeiramente as ovelhas, está sempre
cuidando, consolando e perdoando as suas ovelhas; é o pastor que dá
atenção para todos, como citarei em seguida:
Mt 9, 2: “Aí lhe trouxeram um paralítico
deitado numa cama. Jesus, vendo tão grande fé, disse ao paralítico:
‘Tem ânimo, meu filho; os teus pecados te são perdoados”. É o
bom pastor que perdoa o paralítico.
Cristo ama a todos, não trata ninguém com indiferença. Ele abençoou
as crianças, como está em Mt 19, 13:
“Naquele momento, foram-lhe trazidas crianças para que lhes
impusesse as mãos e fizesse uma oração”. Ele chamou um jovem
para segui-lO, como está em Mt 19, 21-22: “…
vem e segue-me”. O moço, ouvindo essa palavra, saiu pesaroso, pois
era possuidor de muitos bens”. Ele, o pastor cheio de amor,
se preocupou também com os idosos, como está em Mc 1, 30:
“A sogra de Simão estava de cama com febre,
e eles imediatamente o mencionaram a
Jesus. Aproximando-se, ele a tomou pela mão e a fez levantar-se. A
febre a deixou e ela se pôs a servi-los”.
Jesus Cristo, o Bom Pastor, ajudava os pecadores a se libertarem de
seus pecados, como está Lc 8, 2:
“… Maria,
chamada Madalena, da qual haviam saído sete demônios”.
Prezado católico, Jesus Cristo é o pastor cheio de amor, Ele está
sempre com o seu Coração aberto para te receber, e com as mãos
cheias de graças para te ajudar. Você não pode duvidar do Senhor,
não pode duvidar do seu poder e da sua misericórdia.
Você que está triste, abatido, enfermo, com a cabeça cheia de maus
pensamentos, etc., aproxime de Nosso Senhor, corra ao encontro do
bom pastor, e Ele que sabe dos seus problemas te ajudará.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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VERDADEIRO ZELO
(continuação)
23 de abril de 2002, terça-feira
Jo 10, 11: “Eu sou o bom pastor: o bom pastor dá sua vida pelas suas ovelhas”.
Por que Jesus Cristo é o Bom Pastor?
Ele é o Bom Pastor, porque é zeloso e cuida com amor da salvação de
suas ovelhas.
Jesus Cristo é o pastor zeloso, que andava continuamente procurando
as ovelhas perdidas. Ele percorria cidades, aldeias, povoados, etc.,
pregando o evangelho, como está nas seguintes passagens:
Mt 9, 35:
“Jesus percorria todas as cidades
e povoados ensinando em suas sinagogas e pregando o Evangelho do
Reino, enquanto curava toda sorte de doenças e enfermidades”.
Mc 4, 1-2:
“E começou de novo a ensinar
junto ao mar. Veio até ele multidão muito numerosa, de modo que ele
subiu e sentou-se num barco que estava no mar. E todo o povo estava
na terra, junto ao mar. E ensinava-lhes muitas coisas por meio de
parábolas”.
Lc 8, 1:
“Depois disso, ele andava por
cidades e povoados, pregando a Boa Nova do Reino de Deus”.
Está claro que Jesus Cristo era zeloso no seu trabalho; não vivia
acomodado e ocioso, o Filho de Deus veio para salvar as almas, como
está em Lc 19, 10: “Com efeito, o Filho do
Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”.
Nosso Senhor é aquele pastor zeloso, que não fica indiferente diante
da incredulidade de suas ovelhas; Ele, o Senhor, não fica omisso,
mas anda apressadamente em busca das ovelhas perdidas.
Jesus Cristo, o pastor zeloso, prega com palavras e com a vida, como
está Mc 7, 37: “Maravilhavam-se
sobremaneira, dizendo: ‘Ele tem feito tudo bem…”
Os bispos e os padres deveriam seguir o exemplo de Nosso Senhor. O
povo católico vive adormecido no erro, vivendo uma vida tíbia,
justamente porque falta zelo por parte dos pastores, que preferem
levar uma vida preguiçosa e acomodada, se envolvendo com política, e
assim, deixam de pregar o Evangelho, e as ovelhas morrerem de fome,
como está em Os 4, 6:
“Meu povo será
destruído por falta de conhecimento”.
O padre tem o dever de cuidar das ovelhas magras, que estão longe
dos sacramentos; de curar as enfermas, que vivem no pecado mortal, e
de proteger as ovelhas gordas e sadias.
Jesus é nosso modelo.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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78 |
VERDADEIRO ZELO
(continuação)
24 de abril de 2002, quarta-feira
Jo 10, 11:
“Eu sou o bom pastor: o bom
pastor dá sua vida pelas suas ovelhas!”.
Jesus Cristo é o bom pastor, porque, é a Luz que ilumina os que
estão nas trevas do erro, e todo aquele que O segue jamais viverá
nas trevas, como está em Jo 8, 12: “Eu sou a
luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da
vida”. Cristo Jesus ilumina com a Sua Santidade e com o Seu
Exemplo, por isso, somente Ele é digno de ser imitado, como está em
Ef 5, 1: “Tornai-vos, pois, imitadores de
Deus…”
O padre tem o dever de imitar a Nosso Senhor, de ser sal da terra e
luz do mundo, como está em Mt 5, 13-14: “Vós
sois o sal da terra… Vós sois a luz do mundo”. O padre deve
brilhar com o seu exemplo de vida, e a Igreja Católica exige que
seja assim. O Papa São Pio X, na Encíclica “Haerent Animo”, n. 4 e 5
diz: “O próprio Jesus Cristo manifestou o
mesmo pensamento quando, para dar a entender em que consiste a ação
sacerdotal, comparava os padres ao sal e à luz… O padre, que não faz
caso da santidade de vida, também não poderá ser, de maneira alguma,
o sal da terra. É impossível que o que está corrompido e contaminado
seja fator de conservação. Onde falta a santidade, inevitavelmente
se introduz a corrupção”.
Jesus Cristo é o Bom Pastor, porque sempre pregou a verdade; com Ele
não tem jogo de cintura, atitude camaleônica e o mesmo nunca ficou
sobre o muro.
Nosso Senhor sempre pregou com autoridade, como está em Mt 7, 28-29:
“Aconteceu que ao terminar Jesus essas palavras, as multidões ficaram
extasiadas com o seu ensinamento, porque as ensinava com autoridade
e não como os seus escribas”. Jesus nunca mentiu, como está
em 1 Pd 2, 22: “… mentira nenhum foi achada
em sua boca”, e Jesus disse também:
“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14, 6), e em Jo
18, 37 diz ainda: “Quem é da verdade escuta
a minha voz”.
O Sacerdote não pode deixar de pregar a verdade, o mesmo deve imitar
a Nosso Senhor. O padre não é padre para agradar o povo, e sim, para
agradar a Deus, como está em Gl 1, 10: “É
porventura o favor dos homens que agora eu busco, ou o favor de
Deus? Ou procuro agradar aos homens? Se eu quisesse ainda agradar
aos homens, não seria servo de Cristo”, e em 1 Ts 2, 4 diz:
“Uma vez que Deus nos achou dignos de
confiar-nos o evangelho, falamos não para agradar aos homens, mas,
sim, a Deus, que perscruta o nosso coração”.
São João Crisóstomo escreve também: “… em
suas pregações procure apenas agradar a Deus”
(O Sacerdócio,
Livro V, 7).
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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MODELO PERFEITO
25 de abril de 2002, quinta-feira
Jo 13, 15:
“Dei-vos o exemplo para
que, como eu vos fiz, também vós o façais”.
Prezado católico, Jesus Cristo é o modelo a quem devemos seguir; Ele
sempre deu o bom exemplo, sempre iluminou com a sua vida, pregava
com palavras e com as ações; sempre fez tudo muito bem, como está em
Mc 7, 37: “… Ele tem feito tudo bem…”
Caríssimo católico, somos chamados a seguir a Nosso Senhor, como
está em Jo 13, 15: “Dei-vos o exemplo para
que, como eu vos fiz, também vós o façais”, e em Mt 5, 13-14
diz: “Vós sois o sal da terra… vós sois a
luz do mundo”. Cada católico batizado é chamado a brilhar com
as obras e com as palavras, ninguém pode viver de braços cruzados;
caso isso aconteça, o mesmo jamais poderá ser chamada de cristão,
porque, o cristão deve seguir os passos de Nosso Senhor.
Dizia São João Crisóstomo:
“Cristo
deixou-nos na terra a fim de que nos tornássemos faróis que
iluminam, doutores que ensinam; a fim de que cumpríssemos o nosso
dever de fermento; a fim de que nos comportássemos como anjos, como
anunciadores entre os homens; a fim de que fôssemos adultos entre os
menores, homens espirituais entre os carnais, a fim de os
ganharmos, a fim de que fôssemos semente e déssemos frutos
numerosos. Nem sequer seria necessário expor a doutrina se a nossa
vida fosse irradiante a esse ponto; não seria necessário recorrer às
palavras, se as nossas obras dessem um tal testemunho. Não haveria
mais nenhum pagão, se nos comportássemos como verdadeiros cristãos”.
Cada católico tem o dever de dar bom exemplo, e esse dever pesa
principalmente sobre os ombros daquele que já deu escândalo.
“Sendo nós os membros de uma sociedade
espiritual – a Igreja Católica – cujo fim é tornar os fiéis
semelhantes a Jesus Cristo, devemos viver em conformidade com as
suas leis. Sendo nós obrigados a observar as leis da Igreja, temos,
por isso mesmo, o dever de dar bom exemplo, pois não se pode ser bom
cristão sem edificar o próximo com boas obras”
(Pe. Alexandrino Monteiro).
Prezado católico, “…o bom exemplo é um
sermão que todos podem pregar. Com ele pode produzir mais fruto nas
almas, do que com muitos discursos que só recreiam os ouvidos”(Pe.
Alexandrino Monteiro).
O bom exemplo é um sermão que todos entendem e que se pode pregar a
cada hora do dia, não só na igreja, mas na rua e em casa. Como não
há de ser maior o seu fruto!
E você católico, dá bom exemplo? Ilumina, com o exemplo, os seus
familiares e amigos?
Você usa roupa imoral ou se veste como verdadeiro filho de Deus?
Você conversa assuntos imorais?
Você freqüenta lugares perigosos?
Você olha revista pornográfica?
Católico, Jesus Cristo serviu-se mais do exemplo do que da palavra,
para nos pregar a doutrina do céu.
Primeiro ensinou os homens com admiráveis exemplos de virtude que
praticou na pobre oficina de Nazaré. Primeiro praticou a humildade,
a obediência, a oração, o recolhimento, a pobreza, e só depois
pregou com a palavra.
Você é chamado a dar bom exemplo, a iluminar com a sua vida, aqueles
que estão nas trevas.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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80 |
ILUMINAR SEMPRE
06 de maio de 2002, segunda-feira
1 Pd 1, 15:
“Antes, como é santo aquele
que vos chamou, tornai-vos também vós santos em todo o vosso
comportamento”.
Prezado católico, o homem deve imitar a santidade de Deus, como está
em Lv 19, 2: “Sede santos, porque eu, o
Senhor vosso Deus, sou santo”, e em Mt 5, 48 diz:
“Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso
Pai celeste é perfeito”, e em Ef 5, 1 diz também:
“Tornai-vos, pois, imitadores de Deus, como
filhos amados”.
Deus chama cada homem a viver santamente, a viver na graça
santificante e a iluminar com a sua vida, como está em Fl 2, 14-16:
“Fazei tudo sem murmurações nem reclamações,
para vos tornardes irreprováveis e puros, filhos de Deus, sem
defeito, no meio de uma geração má e pervertida, no seio da qual
brilhais como astros no mundo, mensageiros da Palavra de vida”,
em 1 Ts 4, 3 diz: “Porquanto, é esta a
vontade de Deus: a vossa santificação…”, e em 1 Ts 4, 7 diz
também: “Pois Deus não nos chamou para a
impureza, mas sim para a santidade”.
Católico, Deus ordena que você seja santo, não somente uma vez na
vida, ou por uma hora ou durante um dia; mas ordena que você ilumine
com o seu comportamento vinte e quatro horas por dia, como está em 1
Pd 1, 15:
“… tornai-vos também vós santos em todo o vosso comportamento”.
Você deve espalhar o perfume da santidade por onde passar,
praticando somente aquilo que agrada a Deus e que sirva de
edificação para o próximo, como está em Fl 4, 8-9:
“Finalmente, irmãos, ocupai-vos com tudo o
que é verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, honroso, virtuoso ou
que de qualquer modo mereça louvor. O que aprendestes e herdastes, o
que ouvistes e observastes em mim, isso praticai. Então o Deus da
paz estará convosco”.
Católico, você não sabe o dia e nem a hora da sua morte, por isso,
ande sempre na presença de Deus, praticando o que Lhe agrada, isto
é, levando uma vida santa, como está em 2 Pd 3, 11.14:
“Se todo este mundo está fadado a
desfazer-se assim, qual não deve ser a santidade do vosso viver e da
vossa piedade… Assim, visto que tendes esta esperança, esforçai-vos
ardorosamente para que ele vos encontre em paz, vivendo uma vida sem
mácula e irrepreensível”.
Muitos católicos vão à igreja, confessam e comungam, mas o
comportamento fora da igreja é de um pagão: as roupas são
escandalosas, freqüentam botecos, pulam carnaval, olham revistas
pornográficas, dançam bailes, ficam embriagados, olham programas
televisivos imorais, ouvem músicas imorais, etc., são pessoas
mascaradas, têm duas caras; para esse tipo de hipócritas diz a
Palavra de Deus: “Este povo louva-me com os
lábios, mas o seu coração está longe de mim”
(Mc 7, 6), e em Tt 1, 16 diz:
“Afirmam conhecer a Deus, mas negam-no com os seus atos…”
Você, católico, deve ser santo em todo o procedimento, deve estar
sempre preocupado em dar bom exemplo, porque és chamado a ser luz,
como está em Ef 5, 8:
“… andai como filhos
da luz”.
Você tem o dever de ajudar a salvar as almas que estão ao seu
alcance; não fique de braços cruzados: “Não
digas: não posso ajudar os outros, pois se és cristão de verdade, é
impossível que não o passas fazer (…). se ordenamos bem a nossa
conduta, tudo o resto se seguirá como conseqüência natural. Não pode
ocultar-se uma lâmpada tão brilhante”
(São
João Crisóstomo).
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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