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					VIVER SEM MEDO 
					
					  
					
					
					(Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
					
					  
					
					
					(resumo) 
					
					  
					
					Em São Mateus 10, 26 diz: 
					 “Não tenhais medo 
					deles...” 
					
					Às vezes, encontramos pessoas angustiadas e 
					atemorizadas pelas dificuldades da vida, por 
					acontecimentos adversos e por obstáculos que se agigantam 
					quando só se conta com as forças humanas para enfrentá-los. 
					
					Vemos também católicos que parecem atormentados por um 
					MEDO vergonhoso de falar claramente de Deus, de 
					dizer não à mentira, de mostrar, quando necessário, a sua 
					condição de discípulos fiéis de Cristo; têm MEDO 
					do que podem dizer, do comentário desfavorável, de chamar a 
					atenção...  E como é que um discípulo de Cristo não 
					haveria de chamar a atenção em ambientes de costumes 
					paganizados, em que os valores econômicos são muitas vezes 
					os valores supremos? 
					
					Nós, os católicos, não somos amigos das sombras e dos cantos 
					escuros, mas da luz, da claridade na vida e na palavra. 
					
					Vivemos uns tempos em que é mais necessário proclamar a 
					verdade sem ambiguidades (que pode ter diferentes 
					significados), porque a mentira e a confusão imperam por 
					toda a parte. 
					
					Não podemos ter MEDO de DESAGRADAR as pessoas que vivem no 
					erro e que desprezam a verdade: 
					“Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em 
					mim e eu nele... Muitos de seus discípulos, ouvindo-o, 
					disseram: ‘Essa palavra é dura! Quem pode escutá-la?’... A 
					partir daí, muitos discípulos voltaram atrás e não andavam 
					mais com ele. Então disse Jesus aos Doze: ‘Não quereis 
					também vós partir?” 
					(Jo 6, 56.60.66-67), 
					e:  “É porventura o favor dos homens que agora eu busco, 
					ou o favor de Deus? Ou procuro agradar aos homens? Se eu 
					quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de 
					Cristo”  (Gl 1, 10), 
					e também:  “Uma vez que Deus nos achou dignos de 
					confiar-nos o evangelho, falamos não para agradar aos 
					homens, mas, sim, a Deus, que perscruta o nosso coração”
					(1 Ts 2, 4). 
					
					Não tenhamos MEDO de perder o brilho de 
					um prestígio apenas aparente, ou de sofrer murmuração ou até 
					a calúnia, por irmos contra a corrente ou contra a moda do 
					momento:  “Eu não me apresentei com adulações, como 
					sabeis... tampouco procuramos o elogio dos homens”
					(1 Ts 2, 5-6), 
					e:  “Sabeis que sofremos e fomos insultados em Filipos”
					(1 Ts 2, 2). 
					
					Sem MEDO à vida e sem MEDO à 
					morte, alegres no meio das dificuldades, esforçados e 
					abnegados perante os obstáculos e as doenças, serenos 
					perante um futuro incerto: Deus pede-nos que 
					vivamos assim:  
					“E quem vos há de fazer mal, se 
					sois zelosos do bem? Mas se sofreis por causa da justiça, 
					bem-aventurados sois! Não tenhais medo nenhum deles, nem 
					fiqueis conturbados”  (1 Pd 3, 13-14). 
					
					Devemos ser fortes e valorosos diante das dificuldades, como 
					é próprio dos filhos de Deus:
					
					“Não tenhais medo dos que matam o corpo, mas não podem 
					matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perder a 
					alma e o corpo no inferno” (Mt 10, 28).
					Jesus Cristo exorta-nos a não temer nada, exceto o 
					pecado, que tira a amizade com Deus e conduz à condenação 
					eterna. 
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